MÁRIO ANDREAZZA
DA REDAÇÃO
Um presidiário, identificado pelas iniciais J.C.O., 63 anos, da cadeia pública de Barra do Bugres (165 km da Capital) morreu no sábado (19) no Pronto-Socorro de Cuiabá após complicações de uma crise de gastrite que começou na terça-feira (15) dentro da unidade prisional.
De acordo com a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), o detento acordou na terça-feira reclamando de fortes dores no estômago. Ele foi encaminhado da cadeia para o hospital do município onde foi diagnosticado com gastrite.
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Na quinta-feira (17), após complicações do quadro clínico, ele foi encaminhado para o Pronto-Socorro da Capital, onde ficou internado para tratamento médico, mas o estado de saúde se agravou e no sábado (19) J.C.O morreu.
A Sesp nega que o preso tenha sofrido qualquer tipo de agressão por parte dos outros presidiários da cadeia e ainda afirma que não existia nenhum tipo de reclamação por parte de J. C. O quanto à sua integridade física.
A direção da cadeia de Barra do Bugres aguarda a emissão da certidão de óbito do reeducando para comunicar a morte ao juiz da Comarca.
A prisão
J.C.O. foi preso dia 30 de setembro acusado por violência sexual contra 5 crianças do município de Nova Olímpia.
Ele era apontado também como o responsável pelo desaparecimento de Andrelina Lima Marques, à época com 10 anos, que sumiu na véspera do Dia das Crianças, em 2011. A vítima tinha necessidades especiais e nunca foi encontrada.
A Polícia chegou até o acusado após uma das vítimas, hoje com 17 anos, denunciar que ela e outra amiga foram abusadas pelo idoso dos 8 aos 11 anos de idade. Após a denúncia, que fez com que as investigações sobre o pedófilo avançassem, foi possível chegar a outras três vítimas.
A intenção da polícia, após a prisão do acusado era conseguir resolver o mistério do sumiço de Andrelina, caso que comoveu todo o país. Além de fazer justiça pelas outras vítimas também.