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Cuiabá, 12 de Maio de 2024
12 de Maio de 2024

30 de Junho de 2016, 10h:19 - A | A

GERAL / FUNCIONALISMO PÚBLICO

Grevistas rejeitam RGA de 7,34% aprovada e declaram guerra jurídica ao governo Taques

Greve já dura 30 dias e servidores vão manter manifestações no Palácio Paiaguás, além de partir para a cobrança na Justiça pela RGA de 11,28%

CELLY SILVA
DA REDAÇÃO



A greve dos servidores públicos do Poder Executivo do Estado, que completa um mês nesta quinta-feira (30), vai continuar mesmo após a aprovação do pagamento de 7,36% da revisão geral anual (RGA) pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), em uma sessão conturbada na noite desta quarta-feira (29).

“O acampamento em frente à Seges vai continuar, o movimento vai ter som, vai ter palestras”, disse o porta-voz do Fórum Sindical.

O Fórum Sindical não considerou o projeto de lei enviado pelo governo para à Casa de Leis porque os presidentes de sindicatos não teriam sido chamados pelo governo para discutir sobre a proposta. Em um ofício encaminhado nesta quarta-feira (29) para o presidente da ALMT, deputado Guilherme Maluf (PSDB), o Fórum Sindical classificou a atitude do governo como “autoritária”, “unilateral” e “insensível ao clamor da luta por direitos legítimos” e pediu que os deputados não aprovassem a mensagem do Executivo. Mas o pedido não foi acatado por 13 dos parlamentares.

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Ao , o porta-voz do Fórum Sindical, James Jaudy, confirmou que a greve está mantida, inclusive com o acampamento em frente à Secretaria de Estado de Gestão (Seges), no Centro Político Administrativo. “O acampamento em frente à Seges vai continuar, o movimento vai ter som, vai ter palestras”, disse.

"Nós vamos conversar agora e a tarde com os advogados para pegar essa liminar do Sintep e aplicá-la como defesa das outras categorias”, explicou James.

“Mas a ação agora tem que ser jurídica também”, completou o sindicalista, dizendo que a decisão do desembargador Juvenal Pereira da Silva, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), em favor dos servidores da Educação representados pelo Sintep (Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público) será utilizada como forma de fortalecer outros sindicatos que também foram alvos de tentativas do governo em declarar a greve ilegal e fazer com que os sindicatos recuem por conta das altas multas impostas.

“Tem categorias que tiveram que voltar por causa da multa das liminares que são altíssimas. Mas esta semana nós tivemos uma liminar favorável, que é a do Sintep. Com essa liminar favorável, como a greve é única, é o mesmo objetivo que é a RGA, então nós vamos conversar agora e a tarde com os advogados para pegar essa liminar do Sintep e aplicá-la como defesa das outras categorias”, explicou James.

No campo político, o Fórum Sindical vai reunir todos os presidentes de sindicatos que estão em greve, na manhã desta quinta-feira (30), para definir quais serão as estratégias para continuar a cobrar o pagamento integral da RGA. Mesmo tendo perdido a votação na Assembleia Legislativa, James Jaudy vê de forma positiva o resultado da mobilização dos servidores. “O governo viu que estava jogando errado conosco. Dia 6 de maio, o governo queira pagar nada, era zero. Ontem, a mensagem dele já deu 7,36%, mesmo que ele não queria, mas já deu”, avalia.

“Aquelas que saíram, com essa liminar do Sintep, eu acho que elas devem retornar semana que vem”, disse.

A expectativa do sindicalista é de que a greve se fortaleça ainda mais a partir de agora. Ontem mesmo, o Sindicato dos Profissionais da Área Meio do Governo (Sinpaig) já decidiu pela continuidade da greve. Outras categorias vão realizar suas assembleias até a próxima semana, enquanto isso, a greve é mantida e James prevê que até mesmo os sindicatos que se retiraram da greve, por conta das liminares que declararam a ilegalidade do movimento paredista, retornem a paralisar. “Aquelas que saíram, com essa liminar do Sintep, eu acho que elas devem retornar semana que vem”, disse. 

 

Veja vídeo em que servidores do Sinpaig decidem manter a greve: 

 

 

Álbum de fotos

Divulgação

Divulgação

Comente esta notícia

alexandre 01/07/2016

Foi uma vitória de Pirro "é uma expressão utilizada para se referir a uma vitória obtida a alto preço, potencialmente acarretadora de prejuízos irreparáveis." para o governo do Estado na guerra do RGA, pois rachou a base governista manchando a imagem da AL, pagou levou..., inclusive com o embate Malluf x Botelho apoiado pelo Taques, que vai refletir nas eleições municipais, faltam poucos meses para as eleições, nós servidores não votaremos em quem o governo apoiar, nem do Fávaro, Tiraremos o partido do agronegócio do poder politico, pois ele virou as costas para os servidores, não votaremos em populistas, nem no PMDB, mas trabalho de graça contra o partido do governo do Estado, sem base municipal o projeto de 2018 será um fracasso, portanto quem atacou o bolso do servidor sofrerá a retaliação nas urnas. fora o risco claro de caçar 2 deputados da base governista por quebra do decoro parlamentar. o povo tem memoria curta, não deixaremos esquecer quem ficou do lado dos barões e mega empresários..vai acabar o reinado da turma da Botina em Mato Grosso.

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Alexandre 30/06/2016

“ Zé Pedro Ataques e os donos do Estado” “ Zé Pedro Achaques e 13 catitus” O que pensam os representantes do coronelato mato-grossense? Um papo reto sobre o recorrente uso da expressão PIONEIRO: Este termo tem sido usado para mostrar que uns são melhores do que outros, é uma expressão que evoca o mandonismo e a reivindicação dos espaços enquanto direitos apenas dos que chegaram primeiro, uma expressão que nega a mudança, nega a diversidade social, política e cultural, é expressão utilizada em províncias ou espaços onde a dominação ainda existe, ou seja, espaços onde aqueles que “chegaram primeiro” julgam ter o poder sobre a vida e a morte de todos os pobres mortais que chegam depois. Sem dúvida, é uma das faces de fascismo contemporâneo. Se você chegou primeiro é importante respeitar quem chegou depois, sua presença não é eterna, a arrogância passa, o poder passa, os legados passam e as pessoas ficam. Se tu tens apreço ao fascismo é bom aprender que a luta dos povos contra o fascismo político e o fascismo social não parou e não vai parar. Gente que se coloca como dona do Estado, não aceita ser tributada e não se submete aos rigores da lei. Existem ainda os que usam a expressão pioneiro para: Dizer que somos mão de obra e devemos reverenciá-los, afinal o mundo ainda é mundo por causa deles. Descer das costas do povo é preciso. E ao final deste papo reto chego a uma constatação: Tem gente que pensa que joga no time dos pioneiros, quando na verdade são escalados para levar dribles e fintas no time dos forasteiros. Enquanto isto o Estado não é para todos/as. As conquistas de quem não precisa são chamadas de incentivos. As conquistas da classe trabalhadora são chamadas de assistencialismo. A lógica ilógica consiste em retirar direitos do trabalhador e estabelecer o estado de incentivos fiscais. Mostrar dedo para funcionário em greve enquanto se rouba com maestria. Pelo jeito, o governador filho de professora não honrará a profissão de sua genitora, pelo andar da sofrível carruagem ficará apenas com suas conhecidas, batidas e positivistas frases de efeito. Nelson Rodrigues (O Ser Humano, tal como imaginamos, não existe).

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lopes 30/06/2016

Quem perde e o povo q paga impostos

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Pitty 30/06/2016

Tem gente que devia ficar calado. Ou talvez não conseguiu passar em um concurso público e agora fica dando palpite e criticando quem esta lutando por seus direitos. Desculpe, mas quem não tem o que fazer fica falando bobagem mesmo.

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Rodrigues 30/06/2016

Parabéns ao servidores de MT pela União, persistência e determinação em lutar pelos direitos conquistados a duras penas! Estou orgulhosa de viver num Estado de gente corajosa e guerreira que teve a coragem de dizer não a intolerância e a injustiça!

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Cuiabano 30/06/2016

Essa greve é política e não pensa no bem de Mato Grosso. Se a Fazenda Estadual continuar desenquadrada da Lei de Responsabilidade Fiscal no quesito gastos com despesas de pessoal, todos matogrossensses serão penalizados em 2017 com o corte de diversos repasses federais por parte da União. Basta ler a referida Lei. O Governador está fazendo o que pode, não pode descumprir a Lei, que condiciona a RGA à situação fiscal do Estado. São os apoiadores do desgoverno quadrilheiro que findou em 2014 que estão promovendo essa greve. Está na hora de valorizar o salário pago em dia e a proposta aprovada ontem na Assembléia Legislativa, senão daqui a pouco é o povo que vai estar contra o funcionalismo estadual pelos prejuízos causados por essa greve que já tem 30 dias.

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José da Silva 30/06/2016

Ô povo chato esses nossos funcionários públicos... Na verdade tudo é desculpa pra não trabalharem... e agora se voltarem, nós pobres mortais que pagamos os impostos mais caros do mundo, teremos aquele serviço público que é considerado também um dos piores do mundo, pessoas de cara amarrada e com má vontade ainda maiores do que normalmente conhecemos....

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7 comentários

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