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Cuiabá, 12 de Maio de 2024
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20 de Agosto de 2019, 17h:00 - A | A

GERAL / RADICAIS DA EDUCAÇÃO

Grevistas que tiveram ponto cortado ameaçam parar de novo alegando falta de pagamento

Os profissionais apontam que parte da categoria não teve o subsídio depositado na folha complementar de agosto.

MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO



Os profissionais da rede estadual de ensino ameaçam nova greve na próxima quarta-feira (21). Segundo o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), o Governo do Estado deu “calote” nos servidores ao não depositar os valores programados para esta terça-feira (20) referente ao corte de ponte.

A greve da categoria durou 75 dias e só teve fim no dia 14 de agosto, após assembleia geral.

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Há um número significativo de profissionais da Educação que não tiveram os subsídios depositados, na folha complementar de agosto. O Sindicato alega que não houve critério técnico quanto a não inclusão, e até alguns trabalhadores que retornaram antes do encerramento da greve não receberam.

Em nota, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) informou que aqueles que ficaram sem o pagamento irão receber no dia 10 de setembro.  A Seduc explicou que algumas escolas excederam o prazo limite para enviar planilha com os nomes daqueles profissionais voltaram às aulas. 

Uma reunião foi agendada, para o dia 21 de agosto, na Casa Civil. O intuito é tratar sobre os profissionais que estão sem os salários.  Caso não ocorra um entendimento, a classe entende como retaliação do Executivo e ameaça tomar medidas.

Greve

A greve dos servidores da Educação atingiu ao menos 93 municípios.

O governador Mauro Mendes (DEM), se negou a conceder aumento de 7,69%, pois, haveria um rombo na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), em contrapartida, ele sinalizou um aumento para 2020.

No dia 30 de julho, houve um novo desfecho, a desembargadora Maria Erotides julgou a greve como “abusiva” e determinou o retorno dos profissionais aos seus postos de trabalho no prazo de 72 horas, sob pena de multa no valor de R$ 150 mil por dia, mas mesmo assim a paralisação foi mantida.

A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) recomendou aos professores o retorno às salas de aula, tendo em vista a instauração de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) que poderia ser instaurado por abandono de cargo.

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) notificou os trabalhadores para que retornassem aos postos, com o risco de demissão caso fosse descumprida a determinação.

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