RODRIGO MACIEL MELONI
DA REDAÇÃO
O Governo Mauro Mendes (DEM) ainda avalia como solucionar os problemas que terá que enfrentar, como atraso no pagamento de salários e a solução do imbróglio que se arrasta por pelo menos dois anos: a retenção dos veículos alugados à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) por falta de pagamento. O número de viaturas apreendidas não foi informado pela pasta, mas fontes de locadoras informam que chega a 250.
O assunto gerou dor de cabeça ao Governo Pedro Taques (PSDB), que em algumas ocasiões teve que lidar com a falta de viaturas. Em 2018, a administração justificou que o recolhimento dos carros era realizado “periodicamente para manutenções de praxe”, e que tal procedimento “dependia da disponibilidade de peças e outras questões técnicas de responsabilidade das locadoras e oficinas credenciadas”.
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À época, Taques se desdobrou para regularizar débitos com atrasos de 90 dias, porém, o problema persiste na nova administração que ainda não completou sequer 15 dias.
Agora, o atual secretário da Sesp, Alexandre Bustamante informou, por meio da assessoria, que “a nova gestão da Secretaria de Segurança Pública, iniciada há oito dias, está se inteirando da situação dos contratos celebrados [para locação] de viaturas e os pagamentos pendentes. Após análise, será dado posicionamento sobre o que será feito para sanar os problemas existentes. O secretário de Segurança Pública só atenderá demandas da imprensa a partir da segunda quinzena de janeiro”.
A Secretaria de Segurança dispõe de 1.120 veículos locados para realizar a segurança dos 141 municípios mato-grossenses.
TCE
Outra ‘pedra no sapato’ que Bustamante e sua equipe terão que dar solução é referente ao contrato de R$ 14 milhões da Sesp, destinado a locação de caminhonetes para atender a Polícia Militar. Uma Sociedade Anônima protocolou uma representação de natureza externa no Tribunal de Contas do Estado (TCE) apontando ilegalidade no Contrato 082/2018/SESP, com a empresa Locavel Serviços Ltda.
Em nota, a Sesp nega irregularidades na contratação e informa que não foi notificada pela Corte de Contas.
angelo gonçalves de queiroz 09/01/2019
O governador tem que parar com esse mi mi mi e trabalhar para resolver os problemas que encontrou no estado ou será que ele foi obrigado a ser candidato ao governo, na campanha prometeu mundos e fundos agora fica reclamando e ainda jogando tudo encima dos funcionários com essa arrogância que lhe é peculiar? sê vira governador!
Teka Almeida 09/01/2019
Todo mundo já sabia disso e o que mais espanta é que o caos financeiro instalado também foi arquitetado pelo secretário da Sefaz que continua a frente da pasta. Parece que o governo ainda não conseguiu enxergar isso.
2 comentários