DAFFINY DELGADO
DA REDAÇÃO
O delegado da Polícia Civil Lindomar Aparecido Tófoli, afirmou na manhã desta quinta-feira (26), que nunca recebeu qualquer pedido para abrir uma investigação com o objetivo de prejudicar a gestão do prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB). Entretanto, ele ressaltou que existe pressão política na instituição.
Tófoli prestou depoimento na Corregedoria da Polícia Civil, onde tramita uma representação feita por Emanuel Pinhiero, sobre supostas interferências do Governo de Mato Grosso na Delegacia Fazendária (Defaz).
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Na época em que era titular, a especializada foi desestruturada e criada a Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor).
De acordo com o delegado, a pressão existe principalmente porque a Polícia Civil é vinculada ao Poder Executivo e depende financeiramente dele.
“Não, neste ponto de ter que investigar o prefeito de Cuiabá, comigo não aconteceu. Se alguém falasse isso pra mim, entrava por um ouvido e saia por outro. Mas, existe sim a pressão. Lutamos contra o sistema", afirmou.
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Além disso, ele ainda citou que sua saída se deu após uma busca e apreensão contra o irmão da deputada Janaína Riva (MDB), José Geraldo Riva Júnior.
“Pouco antes da minha saída, fiz aquela busca por um documento falsificado que o irmão da deputada Janaína Riva estava usando para trabalhar no Detran”, acrescentou.
Além de Toffoli, o delegado Flávio Stringuetta já foi ouvido pela corregedoria na última terça. O delegado Anderson Veiga será interrogado nesta sexta (27). Após sua saída da Defaz ele foi remanejado para a 3ª Delegacia de Polícia em Várzea Grande.
Outro lado
Procurada, a assessoria da deputada Janaina Riva informou que a parlamentar não vai se manifestar.
Gilston 27/08/2021
Delegado nega que tenha recebido pedido para investigar Emanuel segundo a manchete da reportagem. Claro que ele não vai falar se recebeu pedido "ordem" pra investigar prefeito EP. pRIMEIRO QUE POR CAUSA DA ÉTICA, SEGUNDO QUE ELE NÃO É BOBO DE BATER DE FRENTE COM O GOVERNADOR. kkkkkk
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