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Cuiabá, 13 de Maio de 2024
13 de Maio de 2024

02 de Fevereiro de 2020, 17h:20 - A | A

GERAL / TIROS NA CABEÇA

Baleada por PM’s vai processar Estado; rosto foi ‘dilacerado’

De acordo com o advogado Jiu Leal, a vítima vai entrar com processo na esfera cível, além do criminal – que trata dos policiais agressores.

RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO



Além do processo na esfera criminal, que trata da punição de dois soldados da Polícia Militar que atiraram no rosto de Elizângela de Moraes, 44 anos, em Sorriso (a 420 km de Cuiabá), a defesa da vítima afirmou que vai entrar com processo na esfera cível contra o Estado de Mato Grosso.

Ao , o advogado Jiu Leal, que faz a defesa de Elizângela, disse que o processo que trata exclusivamente do crime está com o Ministério Público Estadual (MPE), que oferecerá denúncia contra os soldados Ezio Sousa Dias e Weberth Batista Ribeiro.

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Jiu também revelou que entrará com processo na esfera cível, pedindo reparação dos policiais e do Estado.

“Também analisamos a possibilidade de entrar contra o Estado sobre algumas situações que aconteceram, muito embora eles não estivessem em serviço, mas algumas situações e testemunhas – que não queremos adiantar no momento – vão atrair a responsabilidade do Estado”, afirma Leal.

RepórterMT/Reprodução

Elisangela de moraes

Disparo quebrou vários ossos da face de Elisangela.


Conforme apurado pelo , o soldado Ribeiro estava afastado das funções e Ezio de férias. A intenção da defesa é fazer, também, que os envolvidos respondam pelo dano estético, uma vez que a vítima ficou com o rosto desfigurado com o disparo que sofreu.

“Está bem evidente o tamanho da lesão do lado direito da face dela. Realmente o tiro de 38 destruiu seu rosto. Ela fez uma cirurgia de reconstrução, mas ficará com sequelas”.

RepórterMT/Reprodução

policiais

Os soldados Ezio e Weberth estão presos pelo crime.

Ainda conforme o advogado da vítima, Elisangela deve receber alta médica ainda esta semana.
Os militares foram presos logo após o crime. O soldado Ezio é apontado como autor do disparo e ficou em silêncio durante seus depoimentos.

Um vídeo de câmera de segurança mostra o momento do ataque. A mulher estava com o namorado em um ponto de ônibus quando foram abordados pelos soldados e agredidos até o momento dos disparos.

Os militares tinham se envolvido em uma confusão num estabelecimento comercial, momentos antes.

Veja o vídeo

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CARMEN 03/02/2020

Aproveite pra processar o governador também, por conivência com a violência policial. Ele sabe de tudo e não faz nada.

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