KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) homologou nesta quinta-feira (6) o Aeroporto Regional Adolino Bedin, de Sorriso, com a denominação SDSS, o que quer dizer que já está autorizado a receber voos executivos e comerciais.
Sorriso é uma das principais cidades de Mato Grosso e fica em região de maior plantio de soja do Brasil, com forte circulação de empresários, inclusive de outros lugares do mundo.
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Tem apenas 30 anos de fundação, 77 mil habitantes, conforme senso do IBGE de 2014, e um dos mais altos indicadores sociais do Estado. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de Sorriso é considerado muito alto (0,82). O IDH leva em conta a expectativa de vida ao nascer, referência educacionais e também o padrão de vida da população.
O vice-prefeito de Sorriso Ederson dal Molin, que falou sobre o assunto com a imprensa na manhã desta quinta, disse que este é um sonho há 10 anos e que o aeroporto deve atender não somente aos que têm condições financeiras mas a todos da cidade. Segundo ele, toda a região que será beneficiada.
“Vamos receber primeiro voos executivos e depois teremos a possibilidade de receber voos comerciais”, informou.
“Conseguimos implantar os instrumentos que são exigência, não apenas uma vontade ou necessidade, mas são exigidos para operarmos com segurança nos voos"
A homologação tem validade por 10 anos.
A pista de pouso está pronta, já com balizamento luminoso, mas falta a estrutura mais ampla do terminal, que, segundo o vice-prefeito, será finalizada em 30 dias.
“Conseguimos implantar os instrumentos que são exigência, não apenas uma vontade ou necessidade, mas são exigidos para operarmos com segurança nos voos, para não acontecer o que está acontecendo em vários aeroportos pequenos do país que não têm instrumentos e as empresas estão deixando de operar neles”, explicou.
O aeroporto de Sorriso engloba 106 hectares e é fruto de um investimento que chega à casa dos R$ 50 milhões de reais.
O pedido de homologação da pista havia sido feito em julho do ano passado e o Cindacta IV, de Manaus, responsável pela área local já havia se manifestado favorável.