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Cuiabá, 13 de Maio de 2024
13 de Maio de 2024

06 de Novembro de 2019, 19h:55 - A | A

GERAL / GRAND TORO

Advogada cuiabana denuncia que sofreu racismo em restaurante

Ludmilla Soares afirma que registrou o caso na Polícia Civil e no Ministério Público Estadual.

MÁRIO ANDREAZZA
DA REDAÇÃO



A advogada Ludmilla Soares, 30 anos, denunciou ter sofrido crime de racismo dentro do restaurante Grand Toro Steakhouse durante a noite dessa terça-feira (05) ao sair para jantar com uma amiga, de pele clara, no estabelecimento.

A situação foi constrangedora para a cliente, que além de denunciar o crime ao Ministério Público Estadual (MPE), ainda está mobilizando a internet para que os internautas repostem para que a postura do restaurante diante de pessoas negras chegue ao maior número de pessoas possíveis.

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A advogada contou ao  que chegou no restaurante com a amiga para jantar, quando já na entrada não houve o atendimento e tiveram que encontrar uma mesa disponível. Até aí, embora demonstrando  serviço ruim, as clientes não acharam nada de mais, uma vez que o restaurante estava cheio e talvez tenha sido apenas falta de atenção dos funcionários.

No depoimento feito no stories do Instagram, Ludmilla deixa uma pergunta: “Gente, porque ele esperou minha amiga, que é branca, sair da mesa para falar que a costelinha custava R$ 65?”

Em seguida um garçom, que estava atendendo ao rodízio, passou pela mesa e Ludmilla pediu para que chamasse alguém que pudesse atendê-las. Pouco tempo depois chegou outro homem que, depois de perguntado pelas clientes, explicou o horário de funcionamento da cozinha e como funcionava o rodízio, mas as meninas escolheram por uma famosa costelinha oferecida pelo restaurante à la carte.

A amiga de Ludmilla saiu para ir ao banheiro e só nesse momento o garçom de aproximou da advogada, se abaixou e disse baixinho “a costelinha custa R$ 65”, ela sem entender respondeu “oi?” e ele repetiu “a costelinha custa R$ 65”.

No depoimento feito no stories do Instagram, Ludmilla deixa uma pergunta: “Gente, porque ele esperou minha amiga, que é branca, sair da mesa para falar que a costelinha custava R$ 65?”

“Por acaso ele pensou que não tinha dinheiro para estar ali e comer a costelinha? Porque ele pensaria isso? Por causa do meu cabelo? Do tom da minha pele. Estamos em 2019 e o racismo ainda existe”, continuou.

“Por acaso ele pensou que não tinha dinheiro para estar ali e comer a costelinha? Porque ele pensaria isso? Por causa do meu cabelo? Do tom da minha pele. Estamos em 2019 e o racismo ainda existe”, continuou.

A vítima explica que não vai processar e divulgar a situação para ganhar indenização, mas para dar voz a todas as pessoas negras que sofrem discriminação e não sabem como agir ou se defender, que não conhecem seus direitos e às vezes até pensam que é normal.

Ludmilla explicou que a direção do Grand Toro entrou em contato com ela, de forma muito educada, deram algumas explicações e disseram que farão uma retratação pública no Instagram, porém, soltaram apenas uma nota de esclarecimento.

Veja o vídeo

Outro lado

A diretoria do Grand Toro Steakhouse, em nota, esclarece que em momento nenhum ofendeu a advogada e que apenas informou o preço do prato escolhido pela cliente, já que não constava mais impresso no cardápio à la carte desde de 2018.

O estabelecimento ressalta ainda que não pactua com qualquer ato discriminatório e preconceituoso e ainda se coloca a à inteira disposição para esclarecimento reforçando seu compromisso com a ética, harmonia e cordialidade.

Veja nota na íntegra

"GRAND TORO STEAKHOUSE vem a público esclarecer que atua no ramo de gastronomia há mais de 05 (cinco) anos pautando sua postura no atendimento aos clientes, parceiros, colaboradores e fornecedores de forma humana, ética e responsável;
Esclarece que: “com relação ao episódio veiculado pela advogada Ludmilla Soares nas mídias eletrônicas, sociais e internet na data de 05/11/2019, na qual acusa o restaurante Grand Toro da pratica de racismo que: “em nenhum momento o estabelecimento comercial ofendeu a cliente, mas tão somente reportou à mesma o valor do prato (costelinha ao molho barbecue) que não está mais disponível no cardápio impresso à la carte desde 2018;
Esclareceu, ainda, à cliente que a “costelinha ao molho barbecue”, pedido solicitado, é oferecido à vontade na modalidade de rodízio por R$ 29,90;
Esclarece que repudia e não pactua com qualquer ato discriminatório e preconceituoso;
Por fim, esclarece aos funcionários, colaboradores, fornecedores, que registrou boletim de ocorrência dos fatos veiculados nas mídias sociais e se coloca à inteira disposição para esclarecimento, reforçando seu compromisso com a ética, harmonia e cordialidade.
.
Att
Diretoria Grand Toro".

 

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Tony 07/11/2019

Muito mimimi! O garçom informou o preço e ponto final.

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Marisa Colhado 07/11/2019

DENUNCIA VAZIA, O GARÇON INFORMOU QUE ELA ESTAVA FAZENDO UMA ESCOLHA ERRADA, POIS PAGARIA 65 PELA COSTELINHA QUE CUSTA 29 NO RODÍZIO. ESSA MULHER QUER APARECER E TOMAR UMA GRANA DO RESTAURANTE, COM O APOIO DO SITE QUE TEM PARENTESCO COM A FALSA VÍTIMA.

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Rubia angeramis Soares vargas 07/11/2019

Oi prima, quero aqui deixar meu apoio publicamente, nós da família Soares somo muitos, uma das famílias mais antigas de Cuiabá, sou uma das poucas brancas da familia, somos na maioria negros. Sempre falo " sou branca mas tenho sangue de negro", porque sei de onde vim, minha mãe é negra. O racismo existe sim ele está internalizado, arraigado, parece que não existe, mas está lá. Quando a porta do banco gira pra vc, mas não gira para pra sua tia que é negra, quando vc é criança e sua prima negra está com vc, só elogiam a branquinha, quando o balconista da loja aborda o seu familiar com cara feia e quando vê um branco o acompanhando chega mais perto e dá atenção, quando vc vai em pubs e as moças brancas dizem para as moças negras que o lugar está mal frequentado ... , uma série de situações que só quem passa sabe. Isso porque aceitamos logo, fácil, " é normal". Mas não é e vamos pra repercussão nacional, "tamo junto prima".. Mas não é, e vamos pra repercussão nacional, "tamo junto prima".

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Rubia angeramis SOARES vargas 07/11/2019

Oi prima, quero aqui deixar meu apoio publicamente, nós da família Soares somo muitos, uma das famílias mais antigas de Cuiabá, sou uma das poucas brancas da familia, somos na maioria negros. Sempre falo " sou branca mas tenho sangue de negro", porque sei de onde vim, minha mãe é negra. O racismo existe sim ele está internalização, arraigado, parece que não existe, mas está lá. Quando a porta do banco gira pra vc, mas não gira para pra sua tia que é negra, quando vc é criança e sua prima negra está com vc, só elogiam a branquinha, quando o balconista da loja aborda o seu familiar com cara feia e quando vê um branco o acompanhando chega mais perto e dá atenção, quando vc vai em pubs e as moças brancas dizem para as moças negras que o lugar está mal frequentado ... , uma série de situações que só quem passa sabe. Isso porque aceitamos logo, muito fácil, é Oi prima, quero aqui deixar meu apoio publicamente, nós da família Soares somo muitos, uma das famílias mais antigas de Cuiabá, sou uma das poucas brancas da familia, somos na maioria negros. Sempre falo " sou branca mas tenho sangue de negro", porque sei de onde vim, minha mãe é negra. O fascismo existe sim ele está internalização, arraigado, parece que não existe, mas está lá. Quando a porta do banco gira pra vc, mas para pra sua tia que é negra, quando vc é criança e sua prima negra está com vc só elogiam a branquinha, quando o balconista da loja aborda o seu familiar com cara feia e quando vê um branco o acompanhando chega mais perto e dá atenção, quando vc vai em pubs e as moças brancas dizem para as moças negras que o lugar está mal frequentado ... , um série de situações que só quem passa sabe. Isso porque aceitamos logo, muito fácil, é normal. Mas não é e vamos pra repercussão nacional, "tamo junto prima".. Mas não é, e vamos pra repercussão nacional, "tamo junto prima".

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Rubia angeramis 07/11/2019

Oi prima, quero aqui deixar meu apoio publicamente, nós da família Soares somo muitos, uma das famílias mais antigas de Cuiabá, sou uma das poucas brancas da familia, somos na maioria negros. Sempre falo " sou branca mas tenho sangue de negro", porque sei de onde vim, minha mãe é negra. O fascismo existe sim ele está internalização, arraigado, parece que não existe, mas está lá. Quando a porta do banco gira pra vc, mas para pra sua tia que é negra, quando vc é criança e sua prima negra está com vc só elogiam a branquinha, quando o balconista da loja aborda o seu familiar com cara feia e quando vê um branco o acompanhando chega mais perto e dá atenção, quando vc vai em pubs e as moças brancas dizem para as moças negras que o lugar está mal frequentado ... , um série de situações que só quem passa sabe. Isso porque aceitamos logo, muito fácil, é normal. Mas não é e vamos pra repercussão nacional, "tamo junto prima".

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marina 07/11/2019

Ela como advogada deveria saber que isso não é racismo, nem mesmo injúria racial...

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JÃO DO PORTO 07/11/2019

É muuuuuuuuuuuuuuuitoooooooooooo MI MI MI MI MI MI MI..... O GARÇON INFORMOU O PREÇO COMO DE PRAXE. PARA TODAS AS PESSOAS DE COR AZUL, VERDE, AMARELO, CINZA, LILAS, ALTO, BAIXO, GORDO, MAGRO, MANCO, COTXÉ...ETC..ET.C.. SE NAO TIVESSE *"INFORMADO'*, IRIA RECLAMAR Q ESTAVA CAAAAAROOOO....PELO AMOR DE DEUS....affff

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Mario 07/11/2019

Há expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas. Queira, por gentileza, refazer o seu comentário

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joana 07/11/2019

Isso é vitimismo , só já fui lá varias vezes é corriqueiro do estabelecimento, gente e sou negro , eles dizem a mesma coisa para todos informam a todos o que compensa mais , palhaçada dessa moça vai caçar o que fazer !

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9 comentários

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