MÁRIO ANDREAZZA
DA REDAÇÃO
Um casal de idosos, nomes não divulgados, foi atacado por abelhas africanas dentro de casa durante a tarde dessa terça-feira (21) no bairro Setor Industrial, em Juína (734 km da Capital).
Uma equipe de resgate do Corpo de Bombeiros foi acionada para prestar socorro às vítimas e capturar o enxame de abelhas, consideradas muito agressivas.
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Os idosos sofreram picadas, porém, conseguiram se proteger e os ferimentos não foram graves. Receberam atendimento em casa mesmo e não foi necessário encaminhamento a uma unidade médica.
Em seguida, os bombeiros militares, com apoio de um apicultor (especialista na criação de abelhas) da região, começaram uma operação para fazer a retirada das colmeias formadas na casa do casal.
Para o trabalho, foi necessário interditar a rua onde a casa é localizada e orientar medidas de segurança aos vizinhos e pedestres que passavam pela rua para que fossem evitados novos acidentes.
Foram mais de três horas para retirar as colmeias e capturar todas as abelhas. Os militares usaram equipamentos de proteção individual (EPIs) específicos para o tipo de caso.
As colmeias foram removidas e ficaram sob os cuidados do apicultor que participou da operação.
Abelhas Africanas
A abelha africanizada ou abelha do mel africanizado, também conhecida coloquialmente como "abelha assassina", é uma mistura de espécies de insetos da África e Europa.
As abelhas assassinas foram introduzidas pela primeira vez no Brasil na década de 1950, em um esforço para aumentar a produção de mel, mas em 1956, 26 enxames escaparam acidentalmente da quarentena. Desde então, a nova espécie híbrida se espalhou por toda a América.
As abelhas africanizadas geralmente são muito mais defensivas que as outras espécies de abelha e reagem a perturbações muito mais rapidamente do que as abelhas ocidentais. Elas podem perseguir uma pessoa a mais de 400 metros, e já mataram milhares de pessoas, além de animais grandes como cavalos e outros animais.
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