RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO
O líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado Dilmar Dal’Bosco (DEM), disse, em entrevista ao , que as propostas consideradas impopulares, porém prioritárias para o Palácio Paiaguás, devem ser aprovadas até março deste ano.
São medidas que, segundo ele, vão evitar que o Estado "quebre".
Entre as medidas, estão o teto para os gastos públicos, as reformas previdenciária, tributária e administrativa do Estado, além do corte de até 20% no número de cargos comissionados do Governo.
“As reformas previdenciária, que está inclusa no teto de gastos, e a tributária, são consideradas extremamente importantes para que o Estado possa arrecadar”, destacou.
Para o deputado, as propostas precisam ser aprovadas pelo Legislativo em breve e, por isso, é necessário um entendimento rápido com as classes e as categorias que serão afetadas pelas mudanças.
Isso, segundo ele, já ocorreu na discussão sobre a criação do novo Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), em dezembro de 2016.
“Nós avançamos porque conseguimos o entendimento com o setor produtivo, para que a aprovássemos a matéria, que terá vigência em 2017. Com isso, vamos conseguir melhorar arrecadação e investir ainda mais nas rodovias”, afirma Dal'Bosco.
O parlamentar disse que a aprovação das reformas vai evitar que o Estado quebre e não se torne "um Rio de Janeiro", que, atualmente, tem dificuldade para quitar salários dos servidores e fazer investimentos em obras prioritárias.
“As reformas previdenciária, que está inclusa no teto de gastos, e tributária, são consideradas extremamente importantes para que o Estado possa arrecadar”, destacou.
Dilmar Dal'Bosco defendeu, ainda, que os demais poderes chamem o Governo para conversar sobre o assunto e contribuam com a redução de despesas.
“Isso não pode ser apenas função do Executivo. O Legislativo e o Judiciário, todos nós, precisamos discutir como vai ficar a lei [de teto de gastos]”, observou o parlamentar.
Resposta
Para dar uma resposta a vários segmentos da sociedade, segundo Dilmar Dal'Bosco, o governador Pedro Taques (PSDB) prepara a chamada reforma administrativa, que também será votada pela Assembleia, em, no máximo, dois meses.
O projeto reduz cerca de 20% dos cargos comissionados, na estrutura administrativa do Estado.
A medida tem como meta evitar o "estouro" da Lei de Responsabilidade Fisca (LRF)l.
“As secretarias de Administração e de Planejamento estão fazendo um esboço de como será o formato da reforma, que diminui o número de cargos comissionados, possibilitando um avanço da economia”, disse.
Na entrevista, o parlamentar também nega que as contas do Governo tenham irregularidades, como apontou a deputada Janaina Riva (PMDB).
Veja a íntegra da entrevista do deputado Dilmar Dal'Bosco:
alexandre 01/02/2017
lá vem o golpe ? porque pagamos FAP, porque pagamos mega aposentadorias, o problema está no regime antigo, quem entrou depois de 2001 o regime está superavitário, se o governo comeu o dinheiro das aposentadorias dos antigos, porque eu tenho que pagar mais pra ter menos beneficios ? já que não aposentamos com 100% ?
Trabalhador competente do governo 23/01/2017
Cortar mordomia que deputado tem....o RGA pago adiantado pros servidores da assembleia....reduzir o enorme duodécimo da assembleia que tem que ser pago com dinheiro em caixa ou não....disso o nobre deputado não fala....sempre desviando foco....essa é a maior competência de um deputado.....aos cidadãos que concordam com essas asneiras e acham que servidor público ganha muito e trabalha pouco aguardem....greve geral vira
Luciano 22/01/2017
Só estamos nessa situação pela incompetência absurda desse governador. Que sequer deu conta de executar vários projetos federais que estavam em caixa e teve que devolver pra União principalmente da secretaria de segurança e agora vem com essa conversinha fiada. Esse foi seu 2 anos de governo perseguiu empresários e afugentou investimentos em Mato Grosso
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