ANA CRISTINA VIEIRA
DA REDAÇÃO
A dislexia, distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, tem cada vez maior incidência nas salas de aula e atinge entre 5% e 17% da população mundial.
Em entrevista ao , a psicopedagoga Maria Masarela fala sobre um estudo que vem sendo realizado para saber se há ligação entre o distúrbio e o consumo de agrotóxicos, especialmente em locais que têm a agricultura como principal atividade econômica.
"Estamos estudando o ambiente externo como desencadeador da dislexia. Mato Grosso é o Estado do agronegócio e isso pode impactar na criança quanto aos distúrbios de aprendizagem. Há ainda o estudo sobre a manifestação da dislexia nos prematuros, gêmeos univitelinos e em crianças oriundas de inseminação artifical".
A psicopedagoga diz que atualmente há um número maior de profissionais da Educação habilitados a ensinar crianças disléxicas.
"Hoje temos redes públicas e particulares de ensino com novos olhares. De 100 alunos, cerca de 5 são disléxicos. É um número alto. Mato Grosso está começando a caminhar nesse sentido".
Maria Marasarela também abordou o tratamento para a dislexia, uso de medicação e trouxe dicas para os pais de como perceber os sinais da dislexia.
Confira a entrevista na íntegra: