DA REDAÇÃO
A senadora Selma Arruda confirmou ao site Estadão que deixará o PSL para se filiar ao Podemos, do deputado José Medeiros, na próxima quarta-feira (18).
Ao portal, Selma destacou que o PSL é um partido que a incomoda “não apenas pela falta de solidariedade” em relação a todo processo de cassação que está enfrentando, “mas também em relação às pressões de membros do partido para tirar a assinatura do pedido de CPI da Lava Toga”.
Nesta semana, a senadora revelou que recebeu uma ligação em que o filho do presidente Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro, gritou com ela, reclamando do apoio à CPI da Lava Toga. Segundo Selma, o telefonema a fez decidir sair da sigla.
“O partido não tem uma consistência ideológica própria. Não tem um formato de partido. Não é um lugar que tu encontres uma ideologia que não seja mero repeteco de algumas frases prontas. Tudo é culpa da esquerda. Todo mundo é comunista. Não dou conta disso. Não tem uma liderança. Não tem envolvimento nem sequer do próprio presidente da República. Ele não consegue se envolver com a gente.”