DA REDAÇÃO
Completou dois anos nesta sexta-feira (09) a realização da Operação descarrilho, realizada pela Polícia Federal e que revelou o esquema de propina, conforme investigações do Ministério Público Federal, na licitação das empresas escolhidas para a construção do VLT em Cuiabá e Várzea Grande, na gestão do ex-governador Silval Barbosa, que revelou o esquema de corrupção em delação premiada. A partir desta ação, as obras, que já estavam paradas, foram judicializadas e o contrato rompido. Silval disse que teria recebido R$ 18 milhões para direcionar a licitação. Segundo ele, assim que o Consórcio VLT venceu o certame, um representante das empresas foi chamado para que pudessem acertar o valor da propina, que ficou acordado em 3% do total que seria pago pelas obras de engenharia, cujo montante era de R$ 600 milhões. Conforme Silval, os valores eram pagos a cada medição das etapas da obra, por isso, não teria recebido todo o montante, uma vez que as obras foram paralisadas assim que acabou seu mandato, em dezembro de 2014. A operação cumpriu 18 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Petrópolis, São Paulo, Curitiba e ainda um mandado de condução coercitiva na cidade de Cuiabá do ex-secretário da Copa, Maurício Guimarães.