DA REDAÇÃO
Afastado da política, o ex-governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PP), que teve como último cargo público o comando do Ministério de Agricultura e Pecuária, no Governo Michel Temer (MDB), ressurgiu esta semana, em entrevista ao Jornal Valor Econômico, onde condenou a atuação do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e previu o ‘enterro’ das relações internacionais do agronegócio brasileiro.
Blairo, que é da maior trading do agronegócio brasileiro e considerado um dos maiores produtores do mundo, condenou o discurso "agressivo" de Bolsonaro na área ambiental o que, segundo ele, pode cancelar o acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia, anunciado em 28 de junho. Por outro lado, há de se ressaltar, que o presidente tem lá suas razões. A Noruega, por exemplo, que é a maior financiadora do Fundo Amazônia, não o faz por ser boazinha. Nesta semana suspendeu repasse de R$ 130 milhões.
Segundo reportagem da BBC, a mineradora norueguesa Hyro Alunorte, gigante do ramo, tinha 'duto clandestino' para lançar rejeitos em nascentes amazônicas e é a maior mineradora na região. A multinacional produtora de alumínio, cujo acionista majoritário e controlador é o governo da Noruega, virou notícia no Brasil no ano passado, após a confirmação do vazamento de uma barragem que continha soda cáustica e metais tóxicos, após chuvas fortes na região. O dano ambiental causado e o lucro obtido por essa empresa são gigantescos e, esse repasse de R$ 130 milhões, não passa de uma mera gota no oceano de grana que eles ganham explorando a região.
CUIABANO 16/08/2019
A Dilma mandioqueira e ensacadora de ventos e o lularápio estão com saudades de V. Excia
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