DA REDAÇÃO
Mato Grosso registrou, até a tarde deste sábado (1º), 1.876 mortes por coronavírus, sendo que 65% foram confirmadas no mês de julho. No último mês, 1.211 mato-grossenses perderam a vida devido ao novo coronavírus. Em junho foram 598 óbitos, ou 31% do total. Em junho Mato Grosso teve 56 óbitos e em maio 11.
Julho foi o mês que a saúde no estado entrou em colapso e pacientes chegaram a morrer esperando por um leito em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
A superlotação das UTIs, por sinal, teve um outro reflexo, que foi o início da 'fuga' dos contaminados para se tratarem em São Paulo. Já se trataram lá o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Guilherme Maluf, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho, o médico da AL, Carlos Carretoni.
Neste domingo (02), de UTI aérea, foi transferido para São Paulo o secretário de Meio Ambiente de Cuiabá, Joares Samaniego, apesar de já estar na UTI na capital de Mato Grosso.
Márcio 03/08/2020
Todos os estudos epidemiológicos acertaram em cheio e ainda afirmaram que a primeira quinzena de agosto começara a queda da curva de mortes e infecções. Muitos morreram na primeira quinzena de julho na fila da UTI. Os gestores foram avisados, mas negligenciaram. Governo culpou prefeito, que culpou prefeito, enquanto isso o povo ia morrendo na fila por um respirador.
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