PAULO COELHO
DA REDAÇÃO
O Conexão Poder deste domingo (27) entrevistou os secretários de Educação e da Controladoria Geral do município de Cuiabá, Gilberto Figueiredo e Marcelo Bussiki, respectivamanete. No comando dessas duas pastas desde o início da gestão do prefeito Mauro Mendes (PSB), os dois secretários estão de malas prontas para deixar o governo municipal.
Bussiki, entre outras questões, ressaltou a política adotada por Mendes que fez sua gestão chegar a três anos e três meses sem qualquer mancha de corrupção, o que é atribuído pelo próprio prefeito a um rígido controle interno..
Figueiredo fez um balanço dos três anos de trabalho à frente da Educação e destaca o Portal Transparência da Prefeitura, onde todas as escolas municiais prestam conta de suas despesas.Gilberto destaca, que para isso, tornou-se indispensável a criação do Escola Transparente. O secretário de Educação também rebateu, no Conexão, a afirmação do ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), que esteve recentemente no Programa onde disse ter deixado o cursinho Cuiabá-Vest e o Bolsa Universitária como legado, mas que a gestão de Mendes não soube dar sequência.
O Bolsa Universitária, por exemplo, ao contrário do que pregou Wilson, tem dado prejuízo até agora em R$ 56 milhões ao município, já que as instituições de ensino particular, passaram a receber incentivos em impostos e isso, não teria resultado em retorno aos estudantes de baixa renda, tal como prometia o acordo. “Com esses recursos nós construiríamos, no mínimo, mais 25 creches e ofertaríamos mais 6 mil vagas em creches de Cuiabá”, apontou Figueiredo.
Marcelo Bussiki, auditor efetivo dos quadros do Tribunal de Contas do Estado (TCE), embora licenciado para servir à Prefeitura cuiabana, explicou sobre o imbróglio em torno da proposta da prefeitura de adotar as Parcerias Público Privadas (PPPs) para gerir a iluminação pública do município de Cuiabá, num valor superior a R$ 700 milhões.
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