LARISSA MALHEIROS 17h17
DA REDAÇÃO
Está concretizado. O Pronto Socorro de Cuiabá será gerido por Organizações Sociais de Saúde (OSs). A afirmação veio à tona depois que o prefeito Chico Galindo (PTB), juntamente com o seu, "por enquanto," secretário de Saúde, Antônio Pires, em reunião com o secretário de Estado de Saúde, Pedro Henry (PP), na manhã desta quinta-feira (16), confirmou o andamento do processo do detalhamento do sistema da unidade, neste caso, o levantamento da informação de toda estrutura física, clínica e administrativa, para transferência da gestão. As informações são que no início do mês sairá o edital de licitação, para contratação da empresa que administrará o hospital.
Henry diz desconhecer qualquer possiblidade de não dar certo a administração do PS por OSS . E explicou que o Hospital e Pronto Socorro de Cuiabá também é de responsabilidade do Estado, pelo atendimento transcender o universo da capital. "A unidade não tem características municipais, seu universo de atenção à saúde vai além da compreensão apenas do município. A unidade é referência em todo estado", pontuou o secretário.
Em relação ao gerenciamento por OSS, que estaria incomodando o conselho Municipal de Saúde, Henry disse desconhecer qualquer imposição municipal, afirmando que, em nenhum momento o conselho o procurou para fazer suas colocações. "Nunca fui procurado por nenhum representante, por isso não posso nem fazer alguma colocação sobre a posição dos conselheiros", disse.
Numa tentativa de convencer o Conselho Municipal de Saúde que as Organizações Sociais de Saúde (OSs) têm o direito de administrar o Pronto Socorro de Cuiabá, o secretário de Saúde, Antônio Pires, teria anunciado aos conselheiros, que o terreno da unidade de urgência e emergência pertence ao governo do Estado e, por este motivo, o hospital também é de responsabilidade estadual.
Segundo a vice-presidente do Conselho, Mariângela Martins, o hospital existe há 38 anos, e sempre quem administrou a unidade foi o município, independente de quem fosse o proprietário do terreno. "Isso não existe, depois de 38 anos, falar que pertence ao estado é uma forma de transferir o problema, fugir das responsabilidades", disse.