JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇAO
O laudo feito pela Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) apontou que o incêndio que destruiu o prédio onde funcionava o arquivo de materiais de patrimônio e uma Gráfica do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) não foi de cunho criminoso. O imóvel, localizado na Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá, foi atingido pelo fogo na madrugada do dia 14 de setembro do ano passado.
Ao RepórterMT, a assessoria de imprensa da Politec, informou que concluiu o laudo, na última quarta-feira (05), e enviou na sexta-feira (07), ao TJ-MT e ao delegado da Polícia Civi do Carumbé, Marco Antônio Alves Fonseca, responsável pela investigação do incêndio . No entanto, não soube informar o que teria causado o início das chamas.
PREJUÍZO
Na época do incêndio, o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador Orlando de Almeida Perri, afirmou que aproximadamente 111 mil processos foram incendiados. No entanto, os documentos abordavam apenas ações que foram originárias do órgão. “Nenhum documento perdido era relacionado a juízes e desembargadores. Já que eles estão guardados no prédio Antônio Arruda’’, explicou Perri.
Já sobre o prejuízo financeiro, Perri destacou que o revés chegou a R$ 5,5 milhões ao TJ-MT. Mas segundo o presidente, o Poder Judiciário tinha feito no mês de julho um seguro do prédio avaliado em R$ 5 milhões, ficando de fato, apenas R$ 500 mil de déficit.
O INCÊNDIO
Durante a madrugada do dia 14 de setembro, o incêndio destruiu completamente o prédio alugado pelo TJ-MT. Além de uma loja de autopeças e uma parte da churrascaria Boi Grill.
Devido asproporções do fogo, todo o efetivo do Corpo de Bombeiros de Cuiabá e Várzea Grande teve que ser acionado, além de mais quatro caminhões pipas. Aproximadamente 120 mil litros de água foram usados para controlar as chamas. O incêndio só foi apagado por completo após 15 horas de muito trabalho.
