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Cuiabá, 12 de Maio de 2024
12 de Maio de 2024

01 de Junho de 2011, 15h:14 - A | A

CIDADES /

Governo tenta negociar com grupo; sindicato rejeita



INARA FONSECA 10h45
DA REDAÇÃO

O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) afirmou nesta quarta-feira (30) que não irá retroceder na greve da Educação. Desde sua aprovação, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) tenta negociar com a categoria. Nesta tarde, às 14h, a Seduc se reunirá, na Secretária de Fazenda do Estado de Mato Grosso (Sefaz), com representantes da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan) e da Secretaria de Estado de Administração (SAD) para estudar as receitas destinadas a área. O Sindicato foi convidado, mas conforme aprovado em Assembleia os sindicalistas não participarão.

De acordo com Paulo Oliveira, secretário adjunto de políticas da Seduc, o piso exigido pela categoria é inviável, pois os R$ 1.312,00 reivindicados totalizariam 87% da arrecadação estadual destinada a Educação. Conforme a Lei Complementar n° 388, sancionada pelo governo do Estado em 2010, a verba destinada para a Educação não pode ultrapassar 60%.

O Sintep alega que o piso reivindicado pela categoria equivale a 57,82% da arrecadação, obedecendo a Lei 388. Segundo Gilson Soares, presidente do Sintep, o cálculo feito pela Seduc está equivocado. "A Lei 388 destina 60% para pagamento salarial. A Seduc não está colocando só o salário líquido na conta, mas também encargos, previdência, precatórios" explicou.

Os professores da rede estadual apontam que a luta não é somente por aumento nos salários, mas pela melhoria na qualidade da educação pública. De acordo com o sindicato, a greve iniciará na próxima terça-feira (06) e só terminará quando o governo do Estado aprovar piso salarial de R$ 1,312. A paralisação poderá atingir 724 escolas da rede estadual em Cuiabá.

Ato público

Após início da paralisação, os profissionais da Educação participarão de uma audiência pública sobre Educação na Assembleia Legislativa, às 14h. Em seguida, protestarão em frente ao prédio da Casa de Leis.

 

 

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