INARA FONSECA 8h00
DA REDAÇÃO
Mais uma vez as 12 creches públicas de Várzea Grande são assoladas pela ausência de itens essenciais na merenda escolar. Nas últimas semanas, a falta de abastecimento levou funcionários da Creche Aurélia Correia de Almeida, no bairro Maringá, a realizarem "vaquinha" para comprar açúcar, óleo e carne. Além disso, as creches não têm recebido carne devido à má qualidade do alimento enviado pelo fornecedor.
De acordo com a presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Maria Aparecida Cortez, grande parte da carne entregue contém somente pelanca e sebo. Em alguns casos, insetos mortos já foram encontrados junto ao gênero alimentício.
Cida Cortez ainda atentou para o fato de que a Secretaria de Educação de Várzea Grande não tomou nenhuma providência sobre o caso. "Ao invés de fazerem algo de concreto, a secretaria apenas recomendou as creches que não recebam o produto", contestou.
De acordo com a diretora da Creche Aurelia Correia de Almeida, o abastecimento de alimentos foi regularizado nesta semana. Entretanto, a carne foi substituída por frango devido aos problemas no fornecimento.
No ano passado, devido à falta de alimentos, as creches municipais paralisaram as atividades.
O RepórterMT entrou em contado com a Secretaria de Educação de Várzea Grande, mas até o fechamento da edição desta matéria ninguém se pronunciou sobre o assunto.