RAQUEL TEIXEIRA 19h15
DA REDAÇÃO
Correndo contra o tempo para que Cuiabá não passe a vergonha total e fique ainda pior na foto diante da Copa de 2014, quando o assunto é o Aeroporto Internacional Marechal Rondon, o Governo estadual quer assumir as obras do módulo operacional, espaço que deve apenas minimizar a falta de estrutura e demonstra a incapacidade da Infraero em tocar em frente a reforma do aeroporto.
A previsão era de que até a primeira quinzena desse mês o convênio entre o estado e Infraero fosse assinado, o que inda não aconteceu, repassando recursos da estatal para que o governo de Mato Grosso licite a instalação do módulo operacional.
Em Brasília nesta quinta-feira (17), o secretário de Acompanhamento de Logística de Transporte do Estado, Francisco Vuolo, ainda discute com o presidente interino da empresa federal, João Jordão, como será conduzido o convênio.
O Aeroporto Marechal Rondon apresenta algumas das piores condições de infraestrutura entre os 67 administrados pela estatal no País e das 12 cidades-sede da Copa 2014 está entre os piores. O terminal de desembarque de passageiros é espremido, sem conforto e sala de embarque está na mesma situação. Hoje, o Marechal Rondon não opera com voos internacionais porque não possui estrutura para abrigar, por exemplo, órgão alfandegário para fiscalização.
Mesmo com a falta de infraestrutura o aeroporto, o maior do Estado, movimentou no ano passado mais de 2,1 milhões de passageiros entrando e saindo de Mato Grosso, número bastante superior ao registrado em Campo Grande, cuja capital foi beneficiada nesta semana com recursos do PAC Mobilidade das Grandes Cidades, do governo federal.