DA REDAÇÃO
Os depoimentos de dois taxistas, ouvidos na tarde desta segunda-feira (5), pela Delegacia de Delitos de Trânsito (Deletran), revelaram que Nicholas Santos Dias, 23 anos, estava fugindo de um taxista, que teve o carro colidido pela caminhonete Amarok, momentos antes do acidente fatal, na manhã do último sábado (3), no qual Nicholas faleceu e causou a morte de uma mulher que estava no ponto de ônibus, que foi atingido pelo poste derrubado pela batida da caminhonete.
Nicholas, que estaria visivelmente embriagado, chegou a descer do carro para negociar o pagamento do prejuízo do táxi, mas visivelmente embriagado errou várias vezes a senha do cartão e fugiu em alta velocidade.
Ao delegado Jefferson Dias Chaves, os taxistas revelaram o que aconteceu momentos antes de Nicholas arrancar em alta velocidade e derrubar dois postes e um ponto de ônibus, na avenida Historiador Rubens de Mendonça (CPA).
O taxista Túlio Moraes, contou que o motorista da Amarok bateu em seu veículo nas imediações da avenida do CPA, em frente ao Mc Donalds, causando pequenos danos. Nicholas, que estaria visivelmente embriagado, chegou a descer do carro para negociar o pagamento do prejuízo do táxi.
Outros taxistas, acionados por Túlio, pelo rádio, estiveram no local para presenciar a negociação. Nicholas chegou a passar seu cartão na máquina do taxista para garantir o ressarcimento do prejuízo. Contudo, a senha estava errada e o pagamento do prejuízo não foi concretizado.
Pouco depois, ele aproveitou uma “brecha” deixada pelos taxistas e arrancou em alta velocidade. Cerca de um quilômetro depois, ele perdeu o controle da caminhonete, bateu nos dois postes, que atingiram o ponto de ônibus.
Além da cuidadora de idosos, de 50 anos, que estava no ponto de ônibus e morreu na hora, uma outra mulher, sofreu fratura nas duas pernas e está internada no Pronto-Socorro de Cuiabá. Policiais aguardam o resultado da perícia que irá informar a velocidade da caminhonete no momento do acidente.
O velocímetro marcava 110 km/h no momento que foi travado. “Acreditamos que seja algo muito superior a isso”, disse o delegado.
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Arthur 08/10/2015
À boca pequena, mas que corre geral por aí, foi de que os taxistas se juntaram e deram uma pressionada no motorista da Amarok. Queriam que ele pagasse de imediato o prejuízo, sob ameaça de tomarem a chave do seu carro e ainda darem uma surra nele. Não duvido que isso tenha fundamento, porque até quando um taxista causa um acidente, aparecem outros tantos para apoiarem-no mesmo o companheiro estando errado e QUALQUER PESSOA SABE QUE ISSO ACONTECE. Já que o motorista da Amarok estava embriagado, era só o manterem no local e chamar a polícia. Mas ao que parece, a sanha por dinheiro imediato era maior e deu no que deu. Perseguiu e se omitiu quando viu o resultado final. Resumindo: TODOS estavam errados e o taxista TEM SIM a sua parcela de culpa no ocorrido.
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