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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
25 de Abril de 2024

29 de Junho de 2015, 14h:07 - A | A

POLÍTICA / SEM "SANGRIA DESATADA"

Taques está à espera de 'momento certo' para deixar PDT; na mira PSDB e PSB

A ressureição do Partido Liberal (PL), discutida pelo o vice-governador Carlos Fávaro (PP) com outras lideranças também pode ser uma 'nova casa' para Taques, isso se a sigla ganhar mesmo vida.

RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO



Assediado por vários partidos políticos, inclusive, pelo PSDB e PSB, o governador Pedro Taques (PDT) ainda não dá sinais evidentes de qual será sua nova sigla. Questionado sobre o tema após uma reunião com o governador de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB), nesta segunda-feira (29), no Palácio Paiaguás, ele resumiu sua resposta em poucas palavras. “Tem gente que tem pressa. Eu não estou com pressa”, frisou.

A ressureição do Partido Liberal (PL), discutida pelo o vice-governador Carlos Fávaro (PP) com outras lideranças também pode ser uma 'nova casa' para Taques, isso se a sigla ganhar mesmo vida.

A incerteza do PDT, sobre a saída do governador dura desde que o Supremo Tribunal Federal autorizou os políticos com cargos majoritários a trocarem de partido, sem que sejam penalizados com a perda do mandato devido à infidelidade partidária.

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, esteve em Cuiabá com o objetivo de mudar a decisão de Taques, mas a visita não surtiu enfeito. Já a situação com ‘ex-braço direito’ de Taques no PDT de Mato Grosso, presidente regional e deputado estadual, Zeca Viana, parece não ter mais volta devido a desentendimentos relacionados ao apoio do Executivo Estadual ao grupo de oposição a Zeca na eleição da mesa diretora da Assembleia Legislativa.

Mas há rumores que é certa a ida de Taques para o PSDB, até pela aproximação do pedetista com o ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso. O deputado federal, Nilson Leitão, presidente regional da sigla, também confirmou que a filiação do governador pode ocorrer no inicio de julho. Já o PSB do prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, amigo de Pedro Taques, tenta coptá-lo, mas tudo ainda é um mistério.

A ressureição do Partido Liberal (PL), discutida pelo o vice-governador Carlos Fávaro (PP) com outras lideranças também pode ser uma 'nova casa' para Taques, isso se a sigla ganhar mesmo vida. Mas por enquanto o pedetista não está mesmo disposto a tratar sobre o assunto. "Vamos decidir no momento certo. Não estou em uma sangria desatada”, conclui o governador ao deixar a entrevista coletiva.

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