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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
25 de Abril de 2024

23 de Maio de 2015, 09h:09 - A | A

JUDICIÁRIO / 3 MESES NA PRISÃO

Riva faz limpeza da cela e lava as própriaa roupas em torneira coletiva

Segundo diretor o ex-deputado passa a maior parte do tempo lendo

KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO



Há três meses preso, o ex-deputado estadual José Riva (PSD) passa maior parte do tempo lendo livros, no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), onde responde processo criminal por desvio de R$ 62 milhões dos cofres da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL-MT).

Riva não estaria deprimido e nem abatido.

Aumentou o número de presos na cela de Riva. Agora são quatro. Um deles é professor, condenado a 13 anos de prisão por abuso sexual de um adolescente de 14 anos. Os outros dois estão detidos porque não pagaram pensão alimentícia.

De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), responsável pelo sistema prisional, Riva não estaria deprimido e nem abatido.

Durante o dia, após a abertura da cela, às 7 horas, ele toma banho de sol no pátio da ala e às 19 horas volta para cela.

Como os outros detentos, segundo o diretor, Riva faz a limpeza da cela e lava suas roupas pessoais e roupa de cama em uma torneira coletiva.

As informações foram repassadas pelo diretor do CCC, Isaias Marques de Oliveira, através da assessoria de imprensa da Sejudh. Ele afirma que a presença de Riva não muda a rotina na unidade prisional.

Como os outros detentos, segundo o diretor, Riva faz a limpeza da cela e lava suas roupas pessoais e roupa de cama em uma torneira coletiva.

BRIGA JURÍDICA

Riva foi preso dia 21 de fevereiro pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que desencadeou a Operação Imperador.

O pedido de soltura feito pela defesa de Riva foi negado liminarmente em primeira, segunda e terceira instância e agora Habeas Corpus, alegando que a prisão dele foi arbitrária, está sendo analisada no Supremo Tribunal Federal (STF).

No Tribunal de Justiça de Mato Grosso, o HC já foi negado também no mérito. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) analisará o mérito da questão no dia 2 de junho. No STF ainda não tem data para qualquer decisão liminar ou no mérito.

Os advogados alegam que o ex-deputado poderia responder o processo em liberdade, mas a Justiça, até o momento, entende que em liberdade, ele prejudicaria o andamento do processo, influenciando testemunhas e destruindo provas contra si na AL-MT.

O processo da Operação Imperador corre na Sétima Vara Criminal de Cuiabá e está em fase de instrução. A juíza Selma Rosane está ouvindo testemunhas de defesa do réu e depois irá ouví-lo, para dar a sentença.

 

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Juliana 23/05/2015

Espero que fique mais uns 30 anos preso , sem ter direito a prisão domiciliar. RIVA não esta fazendo falta. Só ir na AL e ver que esta tudo funcionando como se ele nunca tivesse existido. E tem deputado que ainda da risadinha e fala.." esse ai já era".

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1 comentários

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