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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
25 de Abril de 2024

01 de Julho de 2015, 10h:51 - A | A

POLÍTICA / POLÍCIA NA ASSEMBLEIA

Maluf cita 'excessos' do Gaeco e diz que Assembleia não tem o que esconder

Agentes do Gaeco vasculharam gabinetes da Assembleia na manhã desta quarta em busca de documentos, após nova prisão de Riva

KEKA WERNECK
RAFAEL DE SOUSA / PAULO COELHO



O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL-MT), deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB), usou a tribuna na sessão desta manhã na Casa, para afirmar que não haverá restrição às informações que sejam úteis ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual, que está desencadeando nesta quarta-feira (1), a Operação Ventríloquo. No entanto, Maluf disse também que repudia possíveis “excessos”.

“Estamos nestes quatro, cinco meses, colaborando com o Ministério Público, não vamos deixar de colaborar, entendemos a necessidade de que haja transparência nas informações, entendemos a necessidade de todo tipo de investigação, obviamente com critérios, dentro da legalidade. Faço uso dessa tribuna para referendar a minha posição e dizer que essa Assembleia, esse

"Agora há necessidade também de entendermos que nós repudiamos qualquer tipo de exagero, de ação fora da legalidade, esse é um poder constituído, que tem suas prerrogativas legais", disse Maluf

parlamento não tem nada o que esconder, estamos de portas abertas, vamos colaborar com qualquer tipo de investigações, inclusive temos solicitações de termos de ajuste de conduta da outra gestão e estamos terminando os nossos estudos, para que a gente possa das transparência a novas ações, como a questão da redução do orçamento da comunicação e o controle do combustível, que já está sendo efetuado pela casa”, disse o tucano.

Como presidente da AL-MT, o parlamentar afirmou que defende a transparência e o acesso a todos os dados da Casa, inclusive das gestões passadas.

“Agora há necessidade também de entendermos que nós repudiamos qualquer tipo de exagero, de ação fora da legalidade, esse é um poder constituído, que tem suas prerrogativas legais e nós vamos nos pautar pela legalidade”, reforçou.

Mediante a Operação Ventríloquo, Maluf chegou a abrir e suspender a sessão por falta de quórum, já que apenas ele e o líder do governo, deputado Wilson Santos (PSDB), estavam em Plenário.

Quando a sessão foi suspensa, curiosamente o painel eletrônico registrava a presença de nove parlamentares, inclusive do primeiro-secretário Ondanir Bortoloni, o Nininho (PR), que conforme a assessoria dele estaria viajando com o vice-governador Carlos Fávaro (PP).

Com a informação do MPE de que o foco da Operação Ventríloquo é desmantelar uma organização criminosa na Assembleia Legislativa, o que se pode perceber nos corredores da Casa é que o clima é de tensão é geral, como verificou o site in loco.

A deputada Janaina Riva (PSD), filha do ex-deputado José Riva, não deu qualquer declaração, nem compareceu à sessão. Ela está na Assembleia, mas reunida com a equipe jurídica da Casa.

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