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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
25 de Abril de 2024

01 de Outubro de 2014, 20h:20 - A | A

POLÍCIA / AVIÃO DE JANETE RIVA

Polícia procura pilotos na Bolívia; delegado diz que sequestro é caso atípico

O delegado ainda informou que mesmo com o retorno da equipe brasileira, a polícia boliviana ainda continua com as investigações.

JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO



O delegado Gilson Silveira, da Delegacia de Polícia Civil de Pontes e Lacerda (500 km de Cuiabá), classificou como atípico o sequestro do Evandro Rodrigues de Abreu e do copiloto Rodrigo Faris Agenelli, junto com a aeronave King Air. A declaração foi feita ao RepórterMT, nesta quarta-feira (1).

O avião é de propriedade da candidata ao governo do Estado, Janete Riva (PSD). “Na maioria desses tipos de sequestro, de aviões, essas quadrilhas especializadas acabam libertando os pilotos e tripulação rapidamente. No entanto, nesse caso, ainda não os localizamos”, explicou.

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Gilson disse que um dia após o crime, ocorrido no aeroporto de Pontes e Lacerda, no fim da manhã do dia 20 de setembro, foi junto com outros investigadores até a Bolívia, diante de uma suspeita que a quadrilha teria se dirigido até o país vizinho, para trocar o avião por drogas e armas, ou usa-la para traficar as cargas proibidas ao território brasileiro.

“Acionamos a polícia boliviana que iniciou as buscas as vítimas (piloto e copiloto). A princípio fomos até o país vizinho para acompanhar os trabalhos investigativos, porém voltamos sete dias depois, sem nenhuma pista concreta”, destacou.

O delegado ainda informou que mesmo com o retorno da equipe brasileira, a polícia boliviana ainda continua com as investigações. “Estamos mantendo contato com eles (Polícia da Bolívia), para saber como está o andamento das diligências”, falou.

O SEQUESTRO

Um dia após o crime, Janete deu uma entrevista coletiva na sua residência, em Cuiabá e explicou que duas caminhonetes, modelos não identificados, deram apoio a ação criminosa. O piloto e o copiloto estavam na aeronave esperando a própria candidata com os assessores para seguir para decolar.

Enquanto nós saímos do local que nós almoçamos, foi o tempo da assessoria ligar para eles e dizer que nós estávamos a caminho, ou seja, foi em menos de 15 minutos depois de o Evandro ter atendido a ligação dizendo que estava a postos  esperando, e nós chegarmos ao aeroporto e não encontrarmos mais ninguém. Eles somente esperaram levantar o avião da imprensa e já devem ter abordado naquele momento nossos pilotos”, relatou.

A candidata ressaltou que ao chegar a Vila Bela da Santíssima Trindade, o piloto do avião que transportava a equipe de imprensa e que aguardava a chegada da candidata ouviu o motor do avião pilotado por Evandro sobrevoar o local, passando em direção à Bolívia.

Janete relatou que o piloto Evandro Rodrigues de Abreu é de Juara, tem amizade há mais de 20 anos e trabalha para a família Riva há vários anos. Já o copiloto Rodrigo Faris Agguinelle, trabalha com a família há pouco mais de um ano Ele veio do Paraná e tem um filho recém-nascido.

CASO PARECIDO

Um crime parecido com o sequestro do avião de Janete Riva ocorreu na cidade de Juína (600 km da capital), no dia 1 de dezembro do ano passado. Quando o piloto Paulo César Asoia Bertocini, de 30 anos, foi rendido dentro da aeronave modelo cessna, prefixos PP-Vim, por dois homens e obrigado a decolar do aeroporto.

O piloto só foi libertado pela quadrilha 17 dias depois em território boliviano. Após ser libertado, ele entrou em contato com familiares para tranquiliza-los e retornou a Juína com ajuda da polícia local.

 

 

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