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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
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29 de Março de 2015, 19h:00 - A | A

POLÍCIA / VEJA VÍDEO

Perito explica como é feito exame de DNA que identificou cinco vítimas de explosão entre carreta e ônibus

Perito destacou que exame foi rápido porque amostras dos tecidos dos corpos das vítimas ainda tinha sangue.

JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO



A dor dos familiares das cinco pessoas que morreram após a colisão, seguida de explosão, entre uma carreta e um ônibus, na BR-364, no dia 17 de março, semana passada, só foi amenizada alguns dias depois com o sepultamento dos entes queridos.

Isso porque, os corpos foram carbonizados e para serem liberados do Instituto Médico Legal (IML), tiveram que ser submetidos a exame de DNA, feito pela Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec).

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A tragédia ocorreu entre as cidades de Várzea Grande e Jangada. Apesar das cinco mortes, a colisão frontal ainda deixou 35 pessoas feridas.

O RepórterMT ouviu o perito da Politec, Heitor Dutra Simões, que explicou passo a passo como foi feito o exame de DNA que identificou as vítimas; Nair Lemos, Valdeci Siqueira Amorim, Célio Bueno da Silva, Marcos Bubola e Flávio José Barbosa.

Segundo ele, o exame foi concluído o mais rápido possível. Os peritos conseguiram coletar amostras de sangue preservadas nos corpos das vítimas.

No entanto, quando há corpo em estado avançado de decomposição, geralmente mutilado em acidentes aéreos ou automobilísticos, os peritos tem que coletar ‘tecidos duros’ como ossos e dentes. “Apesar de tudo, o perito tem que coletar tecidos moles e duros para não precisar exumar os corpos depois”, destacou.

Após o trabalho de coleta dos restos mortais, o perito explicou que a amostra com o DNA é colocada em um equipamento que purifica o tecido, extraindo o DNA. “O resultado é um líquido que possui o DNA”, falou.

Heitor diz que a próxima etapa é colocar esse líquido (DNA) em um equipamento que será misturado com reagentes químicos para fazer milhões de cópia desse material genético. “Com as cópias desse DNA vamos levar até uma máquina que concluirá o perfil genético da vítima que será comparado aos dos familiares, confirmando ou não a identificação”, destacou.

Por fim, Heitor destaca que um laudo com o calculo estatístico do exame é redigido e supervisionado por outro perito. “Esse profissional irá conferir os dados para diminuir o risco de erro. Todo esse processo acaba demorando de quatro a cinco dias úteis”, finalizou.

ABAIXO, VEJA EM VÍDEO A EXPLICAÇÃO DE HEITOR

A TRAGÉDIA

A tragédia aconteceu por volta das 17h30 quando o ônibus que seguia sentido Jangada bateu de frente com a carreta.  Com a força da colisão houve uma explosão.

35 passageiros dos ônibus foram socorridos por ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e o Corpo de Bombeiros.

Com os destroços espalhados na pista, o trecho teve que ser interditado até a madrugada do dia 18.

O caso está investigado pela Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Delatran) da Capital. Um laudo que deve apontar as causas da colisão está sendo feito pela Politec e deve ficar pronto daqui 20 dias.

JangadaMT

tragedia

A tragédia aconteceu no dia 17 de março na BR – 364, entre as cidades de Várzea Grande e Jangada. Apesar das cinco mortes, a colisão frontal ainda deixou 35 pessoas feridas.


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