FERNANDA LEITE 18h30
DA REDAÇÃO
Virou rotina os assaltos às agências bancárias e a caixas-eletrônicos em Mato Grosso. Neste ano a Polícia Civil registrou cerca de 15 assaltos a bancos e mais de 65 arrombamentos de caixas eletrônicos. Na maioria dos casos, os assaltos a bancos são realizados por quadrilhas fortemente armadas com fuzis, máscaras e roupas camufladas, que agem durante o dia. Já nos caixas, os bandidos usam explosivos, porém, neste caso, na maioria das vezes, os bandidos não conseguem obter sucesso, a polícia consegue chegar ao local e evitar o roubo.
Os casos de maiores repercussões aconteceram no Banco do Brasil, em Campo Novo do Parecis (400 quilômetros de Cuiabá), em 31 de agosto, quando uma quadrilha fortemente armada rendeu dezenas de pessoas que serviram de escudo para o bando que aterrorizou a cidade. Os bandidos queimaram caminhonetes, roubaram dinheiro e fugiram do local pela mata na rodovia que dá acesso a cidade.
Outro assalto que aterrorizou a população aconteceu recentemente na cidade de Tapurah (433 km a médio-norte de Cuiabá). No último dia 12, as agencias do Banco do Brasil e Sicredi foram assaltadas por aproximadamente 9 homens fortemente. Os assaltantes invadiram os locais e fizeram os funcionários e clientes reféns, da mesma forma que das outras vezes. E, Antes da fuga, eles atearam fogo em um veiculo.
Em Várzea Grande, três bandidos assaltaram a Agência do Banco do Brasil na Avenida da FEB, no começo do mês. A quadrilha, de acordo com a polícia, veio de Recife (PE). O bando levou um montante de R$ 1,5 milhão, mas foi presa horas depois, nas proximidades do banco.
A Secretaria de Segurança Pública (Sesp), informou que existe um plano de ações preventivas e repressivas, imediatas a roubos a banco, que será executado nos próximos dias para combater o aumento do número de assaltos em MT.
Serão cerca de 30 medidas preventivas e repressivas como a criação de um núcleo integrado entre instituições bancárias e policiais para troca de informações sobre segurança bancária; capacitação para policiais, vigilantes e bancários, padronizando condutas nos crimes de roubo a banco; adequação dos locais dos caixas eletrônicos garantindo a visibilidade e assim a segurança dos usuários do serviço; e ampliação da Força Tática no Estado, sendo que essa última, já é aplicada pela Segurança Pública.
