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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
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17 de Julho de 2018, 15h:00 - A | A

POLÍCIA / DOUTOR BUMBUM

Médico responsável por morte de cuiabana tem passagens por homicídio e porte de arma

Denis teve a prisão temporária decretada pelo juiz Paulo Cesar Vieira de Carvalho Filho, da 1ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, após a morte de Lilian Calixto.

FLÁVIA BORGES
DA REDAÇÃO



O médico Denis Furtado, responsável pelo procedimento estético que resultou na morte da bancária cuiabana Lilian Calixto, responde há mais de 10 processos na Justiça do Rio de Janeiro.

Entre as ações estão homicídio (1997), porte de arma (2003), crime contra a ordem pública (2003), resistência à prisão (2006 e 2007), exercício arbitrário da própria razão (2007) e violação de domicílio (2007).

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Denis teve a prisão temporária decretada pelo juiz Paulo Cesar Vieira de Carvalho Filho, da 1ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, após a morte de Lilian.

Lilian Calixto foi submetida ao procedimento para aplicação de PMMA (polimetilmetacrilato), um polímero, ou fibra sintética, em forma de gel, usado para preenchimento de partes do corpo.A bioplastia realizada pelo médico Denis Furtado foi feita no apartamento dele, no Rio de Janeiro. Denis está sendo acusado de negligência e homicídio doloso, por assumir risco de matar.

Lilian passou pelo procedimento no sábado (14). Ela passou mal horas depois e teria sido levada por Denis Furtado para atendimento em um hospital. A bancária morreu após sofrer embolia pulmonar.

O médico, que continua foragido, teria cobrado R$ 20 mil para realizar o procedimento estético.

Conforme a delegada titular da 16ª Delegacia de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Adriana Belém, Denis contou com a ajuda da mãe, que é médica e teve o registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) cassado anteriormente, Maria de Fátima Furtado, além da empregada doméstica, Rosilane Pereira da Silva, de 24 anos, e da namorada e secretária, Renata Fernandes.

Rosilane e Renata foram indiciadas por homicídio qualificado e associação criminosa.

Na decisão, o magistrado destaca que os depoimentos de testemunhas e as provas apresentadas até agora no inquérito são o suficiente para decretar as prisões do médico e de sua mãe.

“Observa-se a necessidade inafastável da custódia cautelar, pelo prazo de 30 dias, vez que imprescindível para as diligências do inquérito policial, posto que a liberdade do indiciado compromete sobremodo a regular colheita da prova, além de configurar induvidoso risco de fuga”, avaliou.

De acordo com o inquérito, após a confirmação da morte de Lilian num hospital na Barra, um policial civil foi a um shopping na região para localizar Denis. Ele fugiu de carro assim que o policial se identificou. O documento também indica que a mãe, Maria de Fátima, possui documento de registro profissional cassado e é proprietária da clínica onde Denis atendia.

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