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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
25 de Abril de 2024

28 de Outubro de 2014, 09h:34 - A | A

POLÍCIA / PRESO HÁ QUATRO DIAS

Homem que matou duas esposas é assassinado a pauladas na cadeia; corpo foi encontrado no refeitório

De acordo com a DHPP, o preso pode ter sido morto pelas ‘regras de convivência’ do presídio, que não aceitam o tipo de crime, que Elias foi preso.

JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO



Preso há quatro dias, o assassino Elias Cruz, de 40 anos, foi morto com pauladas na cabeça, dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE), nesta segunda-feira (27). O corpo dele foi encontrado por agentes penitenciários, por volta das 17h, no refeitório.

O detento foi preso acusado de ter matado a tiros duas esposas ainda este ano. Uma em Rondônia e outra em maio, na capital, no bairro periférico Novo Terceiro.

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Segundo informações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o preso pode ter sido morto pelas ‘regras de convivência’ do presídio, que não aceitam o tipo de crime, que Elias foi preso. No entanto, ainda não foi identificado o autor do assassinato.

No último dia 23, Elias foi preso por policiais civis da DHPP, em uma quitinete no bairro Jardim Vitória, em Cuiabá. Familiares de Cláudia Deodete Assunção, de 45 anos, que teria sido assassinada pelo suspeito, o flagram no residencial e com isso, foram até a delegacia para denunciar seu ‘paradeiro’.

Rapidamente, os policiais foram até o local apontado e abordaram Elias. O suspeito ainda tentou enganar a equipe, se apresentando com o nome do irmão. Porém, o disfarce foi descoberto.

Na DHPP, os policiais ainda descobriram que Elias tem um mandado de prisão em aberto, por matar também a ex-mulher em uma cidade de Rondônia. Com o assassinato, o suspeito teria fugido para Cuiabá.

MORTE DE CLÁUDIA

No dia 13 de maio deste ano, Elias iniciou uma discussão com a esposa Cláudia, na casa deles, localizada no bairro Novo Terceiro, na capital. Durante o bate boca, Elias sacou uma arma e deu um tiro no rosto da mulher. Em seguida ele fugiu.

Reprodução

banido

Corpo do detento foi encontrado no refeitório

 

 

Comente esta notícia

Rovilson 29/10/2014

Ridículo esse tipo de tratamento que se dá ao ser humano, independente de quem seja. Se todos tem conhecimento da tal "regra de convivência" e sabem que esse tipo de coisa iria acontecer, é óbvio que os presos desse tipo de crime deveriam ficar em setores separados da penitenciária, ou até mesmo em outro estabelecimento. Fechando os olhos para esse tipo de situação, a polícia e a própria justiça não cumprem aquilo pelo qual são responsáveis, o direito básico à vida de qualquer ser humano e traem seus próprios valores. Acredito que deve-se abrir uma investigação para apurar a conduta dos policiais e agentes penitenciários envolvidos na situação, e talvez até responsabilizados como co-autores do homícidio.

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Antonio Costa 28/10/2014

QUE MARAVILHA.

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2 comentários

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