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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
25 de Abril de 2024

29 de Setembro de 2016, 16h:00 - A | A

POLÍCIA / VIOLÊNCIA NA PASSEATA

Após ver o pai morrer em assalto, Júlio da Power decide manter candidatura a vereador

Fábio que é irmão do candidato Júlio da Power, havia cogitado a hipótese da desistência da candidatura, mas a família comunicou que a mesma irá continuar.

LUIS VINICIUS
DA REDAÇÃO



“Ele é um coitado.” Foi assim que o filho de Custódio Alves Pereira, de 58 anos, Fábio Júnior Maia, classificou o criminoso que assassinou o pai dele, durante uma tentativa de assalto ao irmão dele, o candidato a vereador Júlio da Power (PTdoB), durante evento político, no bairro Sol Nascente, nesta quarta-feira (28), em Cuiabá.

"Sentimento de revolta eu não consigo ter, porque eu acho que a gente está no grau de evolução um pouco maior e a gente consegue ver que o cidadão que fez esse tipo de coisa com meu pai, que ele é um coitado. Ele não tem a noção do estrago que fez", declarou Fábio.

Em entrevista ao , na manhã desta quinta-feira (29), durante o velório do pai, Fábio contou que Custódio morreu como um herói e que o irmão, não sabia se iria continuar a campanha quando saísse do hospital, onde está internado após levar três tiros durante a ação criminosa. Nesta sexta-feira (30), a família afirmou que a campanha irá continuar.

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“Não sei descrever isso que estou passando. Perder meu pai dessa forma trágica foi um baque muito grande não só pra mim, mas para todas as pessoas da minha família. Sentimento de revolta eu não consigo ter, porque eu acho que a gente está no grau de evolução um pouco maior e a gente consegue ver que o cidadão que fez esse tipo de coisa com meu pai, que ele é um coitado. Ele não tem a noção do estrago que fez. Meu pai deixa um legado imenso”, disse emocionado o irmão de Júlio da Power.

Fábio contou que Júlio ainda se encontra na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Matheus, em Cuiabá e que por esse motivo, não terá a oportunidade de se despedir do pai. “Graças a Deus meu irmão não tem risco de morte. Ele ainda está na UTI, mas é somente para precaução, o quadro dele é estável. Mas infelizmente, não poderá enterrar meu pai. A gente não sabe nem hora que meu irmão vai ter alta”, disse o ex-candidato a vereador.

“Meu pai queria muito que meu irmão ganhasse, ele estava muito animado com a campanha. Ele estava trabalhando muito. Acordava cedo e já pra rua trabalhar para que meu irmão ganhasse. Todos os dias, ia pra rua, pedir voto. Meu pai era homem de corpo a corpo, meu pai era povo. A palavra de Deus fala, existem tempos de sorrir e tempos de chorar e hoje nós estamos chorando. Hoje foi a minha família que perdeu. Essa morte era a cara dele. Meu pai jamais aceitaria o que aconteceu. Meu pai jamais deixaria que nem eu e nenhum dos meus irmãos fossem abandonados, ele lutava pela gente. Ele era dócil, mas se mexesse com um dos filhos ele virava um leão. Meu pai morreu como um homem, ele não ia morrer como um covarde”, disse Fábio.

"Ele era dócil, mas se mexesse com um dos filhos ele virava um leão. Meu pai morreu como um homem, ele não ia morrer como um covarde”, disse Fábio.

Custódio Alves Pereira será enterrado no cemitério Parque Bom Jesus de Cuiabá, no bairro Parque Cuiabá.

O caso

Custódio Alves Pereira morreu após tentar impedir uma tentativa de assalto ao filho dele, o candiato Júlio da Power, durante uma passeata da campanha eleitoral do filho, o candidato a vereador Júlio da Power. Ele  foi atingido por seis tiros, quando tentou imobilizar um dos bandidos.Fábio afirmou que os bandidos tentaram roubar uma pulseira de ouro e um relógio do candidato.

Polícia tenta localizar criminosos

Por meio de nota, a Polícia Militar informou que vasculha a região do bairro Sol Nascente, na tentativa de localizar o responsável pelos disparos que mataram uma pessoa e feriram outras duas em uma possível tentativa de roubo ocorrida no final da tarde desta quarta-feira (28.09), em Cuiabá.

O aparato envolvido na tentativa de captura do suspeito envolve oito viaturas do 3º Batalhão da PM e sete viaturas da Rotam, além do serviço de inteligência da PM e de três unidades especializadas da polícia judiciária civil (DHPP, DERF e Diretoria de Inteligência).

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Piupiu 29/09/2016

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