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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
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15 de Maio de 2018, 11h:55 - A | A

POLÍCIA / EXECUÇÃO NO INTERIOR

Acusado de incendiar Prefeitura é assassinado a tiros

O incêndio que destruiu a Prefeitura de Nova Bandeirantes ocorreu em outubro de 2017. Juliano Rocha era apontado como um dos autores do crime, no qual o prefeito da cidade também é investigado.

CAMILA PAULINO
DA REDAÇÃO



Juliano Rocha, de 26 anos, que era investigado por participar do incêndio criminoso na Prefeitura de Nova Bandeirantes ( 1,000 km de  Cuiabá), em outubro de 2017, foi assassinado a tiros, na noite de domingo (13), dentro de casa, na cidade de em Apiacás (cerca de 200 km de Nova Bandeirantes).

O caso é investigado pela Polícia Civil e há indícios de 'queima de arquivo'.

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O prefeito Valdir Pereira dos Santos (PSB) que também é acusado de envolvimento no caso, confirmou a morte de Juliano ao #reportemt, mas disse não ter detalhes dos fatos, informou que apenas auxiliou os familiares a realizarem o funeral.

“Eu não sei as circunstâncias deste crime, nem como ou porque ele foi assassinado”, declarou o prefeito.

De acordo com as investigações, o prefeito Valdir estaria diretamente ligado ao crime. Conforme depoimentos de Juliano Rocha prestados à polícia, ele e o outro comparsa Juliano Guedes, em uma reunião na chácara do prefeito, teriam decidido apontar outros 10 nomes como acusados de serem os  mandantes.

Sobre o incêndio

O prefeito alega que não teve participação alguma no caso e que já realizou uma força tarefa para reconstruir o local, que foi destruído pelo incêndio.

"Já coletamos recursos para construção do novo prédio que deve ficar em torno de R$ 2 milhões, aquela estrutura era de madeira, era antiga e estava muito velha, precisava mesmo de uma nova construção", disse o prefeito.

O caso

Na madrugada do dia 2 de outubro, dois criminosos armados invadiram e atearam fogo no prédio da Prefeitura de Nova Bandeirantes. O local ficou totalmente destruído.

O crime ocorreu, segundo a Polícia Civil, depois que os bandidos renderem o segurança e utilizaram líquido inflamável para colocar fogo no setor administrativo da Prefeitura onde ficam guardados documentações de RH, Licitações, Tributos, Contabilidade e Compras.

Outro investigado no caso, Juliano Guedes afirmou à Polícia Civil que teria sido contratado para o crime, mas que "terceirizou" a ação pagando a outras pessoas para cometer o incêndio.

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