CAROL SANFORD
DA REDAÇÃO
O governador Pedro Taques (PSDB) declarou que a escolha do vereador Diego Guimarães (PP) para a presidência do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat) foi independente de seu partido político. Porém, o PP não descartou uma aproximação com a base tucana para as eleições, em outubro.
Diego tomou posse no cargo nesta quarta-feira (18) e Taques pontuou que a decisão não significa uma colocação do PP na base governista.
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“Nós precisamos abandonar essa ideia. Independente de partido político, existem pessoas de caráter e sem caráter em todos os partidos. Não me interessa o seu partido, o que interessa é que é um homem sério e decente”, disse o governador ao novo membro do staff tucano.
“Nós precisamos abandonar essa ideia. Independente de partido político, existem pessoas de caráter e sem caráter em todos os partidos. Não me interessa o seu partido, o que interessa é que é um homem sério e decente”, disse o governador.
Taques afirmou que o novo presidente do Intermat tem conhecimento sobre a questão agrária e informou que ele deverá administrar R$ 72 milhões, disponibilizados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o setor.
“Estamos assinando essa liberação hoje e o Diego tem a minha confiança. Com esse dinheiro 70 mil famílias terão a regularização fundiária. A meta é de entregar, até o fim do ano, 45 mil títulos de regularização fundiária”, asseverou.
A posse de Diego Guimarães contou com a presença de lideranças do PP, entre elas, o secretário de Políticas Agrícolas do Ministério da Agricultura, Neri Geller, que destacou não existir veto do partido para que o vereador assumisse a função no Intermat.
“A indicação não foi do partido. Foi um convite do governador e o Diego consultou o partido, fez um trabalho bem articulado antes de aceitar, que tem a simpatia da grande maioria dos membros. Conversei com o deputado Ezequiel [Fonseca], presidente do partido no Estado, e não houve veto ao nome do Diego para integrar o Governo. A aproximação pode acontecer lá na frente com o resultado do trabalho, mas não quer dizer que o PP está na base aliada. A questão política vamos deixar para um segundo momento”, declarou Geller.