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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
25 de Abril de 2024

15 de Fevereiro de 2017, 17h:47 - A | A

PODERES / OPERAÇÃO SODOMA

Preso em SC por desvios milionários, empresário chega em Cuiabá e vai para o Carumbé

Valdísio Viriato chegou no Aeroporto Marechal Rondon, localizado em Várzea Grande, em um avião comercial, acompanhado de policiais civis.

CAROL SANFORD
CELLY SILVA



O empresário Valdísio Viriato, que teve a prisão decretada na terça-feira (14), na 5ª fase da Operação Sodoma, chegou nesta quarta-feira (15) em Cuiabá para prestar esclarecimentos à Delegacia Fazendária.

“Mantém em Balneário Camboriú um alto padrão de vida, bastante incompatível com o salário que recebia na condição de secretário-adjunto em Mato Grosso", apontpu a juíza sobre o investigado.

Valdísio chegou no Aeroporto Marechal Rondon, localizado em Várzea Grande, em um avião comercial, acompanhado de policiais civis. Ele foi conduzido à Capital, onde fez o exame de corpo de delito, no Instituto Médico Legal.

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Após os exames, o empresário foi levado ao Centro de Custódia de Cuiabá, anexo ao Carumbé, onde ficará preso. Valdísio foi preso em Balneário Camboriú, no Estado de Santa Catarina.

Ele é alvo da investigação que apura fraudes na Secretaria de Administração do Estado e teve mandado de busca e apreensão cumprido em sua residência e escritório, além de ter as contas bloqueadas em conjunto com outros envolvidos até o valor de R$ 8,5 milhões.

Valdísio Viriato foi secretário-adjunto da antiga Secretaria de Estado de Pavimentação e Transportes Urbanos (Septu), durante toda a gestão do ex-governador Silval Barbosa, de quem tinha estrita confiança. A denúncia aponta que era ele quem cuidava da parte operacional da secretaria e tinha a função de executar as ações criminosas, garantindo que obtivessem aparência de regularidade.

A juíza Selma Arruda, da 7ª Vara Criminal, destacou na decisão que desencadeou a 5ª fase da operação, que “foi ele quem autorizou e forneceu suporte para o esquema de desvio de dinheiro público por meio da inserção de consumo fictício de combustível nas melosas (caminhões-tanques) que compunham a patrulha da Secretaria no período de fevereiro de 2013 a outubro de 2014”.

Segundo ela, os desvios teriam provocado danos ao erário público na ordem de R$ 5,1 milhões. Ainda de acordo com a magistrada, durante o período em que atuou na Septu, Valdísio figurou como sócio das empresas KV Energia LTDA, BVPX Automotiva LTDA e EMAVI Investimentos e Participações.

Após deixar a secretaria, Valdísio mudou-se para Santa Catarina onde “mantém em Balneário Camboriú um alto padrão de vida, bastante incompatível com o salário que recebia na condição de secretário-adjunto em Mato Grosso, o que aumenta, ainda mais, a suspeita que esteja manipulando recursos obtidos de forma ilegal neste Estado”.

 

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