facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 25 de Abril de 2024
25 de Abril de 2024

20 de Fevereiro de 2018, 11h:50 - A | A

PODERES / A GRANDE QUADRILHA

Eder Moares ameaça processar MP por pedido de prisão de esposa e filho

Laura Dias e Eder Moraes Dias Júnior são investigados como membros da suposta organização criminosa criada para desviar dinheiro do Detran.

DA REDAÇÃO



Condenado a 104 anos de prisão por crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro público, no âmbito da Operação Ararath, o ex-secretário de Estado, Eder Moraes ameaça acionar o Conselho Nacional do Ministério Público devido aos pedidos de prisão contra a esposa dele Laura Dias e o filho Eder Moraes Dias Júnior, que constam nos autos da investigação da Operação Bereré como membros da organização criminosa criada para desviar dinheiro do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT).

Em nota emitida nesta terça-feira (20), ele afirma que a ação foi um erro primário ou de vingança.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

Conforme o Ministério Público, Laura Dias e Eder Moraes Dias Júnior seriam membros do núcleo subalterno da suposta organização e teriam usado a movimentação financeira do posto de combustíveis HM Comércio de Combustíveis LTDA. para lavar dinheiro, que teria sido repassado ao Eduardo Botelho (PSB), presidente da Assembleia Legislativa.

Eder alega que os pedidos de prisão causaram a difamação e falsa acusação à sua esposa e seu filho, já que segundo ele, à época dos fatos investigados, ambos não eram donos do posto de combustível apontado pelo Ministério Público, como ferramenta para lavar dinheiro.

Conforme documentos divulgados por Eder Moraes, a esposa e o filho compraram o posto de combustíveis de José Gonçalo de Souza e José Eduardo Botelho, que segundo ele, seriam os administradores. (Veja os documentos abaixo).

A investigação apura transações financeiras entre 07/2011 e 02/2014. Conforme os documentos, Laura e o filho passaram a ser os donos do estabelecimento em março de 2013.

Os pedidos de prisão contra Laura Dias e o filho foram negados pelo desembargador José Zuquim, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), assim como dos outros 47 investigados na Operação Bereré.

Eder Moraes é autor da denúncia de cartas de crédito fraudulentas, que segundo ele, teriam beneficiado membros do Ministério Público.

Outro lado

As assessorias do Ministério Público Estadual e do deputado Eduardo Botelho foram procuradas pela reportagem e até a publicação da matéria não havia nenhuma manifestação de ambos.

Confira a nota na íntegra

Relativamente à OPERAÇÃO PEDIDO BERERÊ - DETRAN MT, desencadeado pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DE MT - NACO/GAECO , em que de forma irresponsável, descabida, atabalhoada e lacônica na sua essência , onde atribui responsabilidades indevidas e acusações sem provas e o que é pior , jogando no lixo e na mais profunda cova do lamaçal , nomes de inocentes , sem qualquer cuidado e sim no afã de buscar espetáculo midiático . Infelizmente o nosso MP tem cometido erros primários e injustificáveis que só podem encontrar guarida na perseguição ou vingança notadamente pessoal. Quando isso ocorre nas barbas da Justiça, fica o sentimento de que para o MPMT a Justiça não serve para incomodá-los no sentido da mais ampla vocação de seus membros para acolher e nutrir o sentimento de impunidade corporativa e "interna corporis ". Graças a um magistrado responsável, maduro e consciente foi evitado mais um daqueles erros que causam cicatrizes incuráveis. Mas não pôde evitar a difamação, injúria, calúnia e acusação falsa.

Informo a sociedade civil organizada e a todos que tiveram acesso a estas inescrupulosas acusações que: LAURA TEREZA DA COSTA DIAS e ÉDER DE MORAES DIAS JUNIOR ,adquiriram a empresa HM COMÉRCIO DE COMBUSTÍVEIS em 11 de Março de 2013 e os fatos imputados a eles datam de 08.07.2011 a 22.02.2013 quando os administradores da referida empresa eram outros sócios.   Não cabendo aos dois absolutamente qualquer relação com os fatos . Nossos advogados saberão como agir, buscando reparar os danos morais , calúnia ,injúrias e assim evitar que mais inocentes sejam jogados no lamaçal dos que forjam provas ao arrepio da lei.  Para estes esperamos a mais enérgica e pronta ação do CNMP , CORREGEDORIA GERAL e das Instâncias judiciais cabíveis .

Éder de Moares Dias 

Leia mais:

MP pediu prisão de 49 pessoas; Eder Moraes e irmãos de deputados estão na lista

Três núcleos operavam esquema que desviou R$ 7 milhões

 

Álbum de fotos

Reprodução

Reprodução

Reprodução

Reprodução

Reprodução

Comente esta notícia