MARCIO CAMILO
DA REDAÇÃO
Após reunião com o governador Mauro Mendes (DEM), no Palácio Paiaguás, nesta sexta-feira (22), a bancada dos deputados federais de Mato Grosso assegurou que até o final de abril o Governo Federal repassa R$ 169 milhões em emendas parlamentares para o custeio da saúde pública do Estado.
Conforme o deputado Leonardo Albuquerque (SD), o dinheiro será usado exclusivamente para o custeio da Saúde, que passa por uma grave crise no Estado, tanto que o Governo deve R$ 400 milhões em repasses aos fornecedores, hospitais regionais, unidades parceiras (como os filantrópicos) e as prefeituras.
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Albuquerque explicou que o govenador apresentou aos deputados um plano de execução para distribuir o recurso das emendas aos municípios, principalmente para pagar os repasses em atraso aos hospitais regionais e aos consórcios de saúde, que administram unidades em diferentes cidades de Mato Grosso.
O coordenador da bancada federal, o deputado Neri Geller (PP) explicou que o dinheiro foi uma indicação dos parlamentares da legislatura passada, sendo aprovado no final de dezembro de 2018.
Pelo acordo, ficou estabelecido que os R$ 169 milhões seriam destinados de maneira integral à área de Saúde e que o Governo do Estado seria o responsável por fazer a distribuição dos valores aos municípios.
Crise sem fim
O Governo do Estado publicou no Diário Oficial que circulou na quinta-feira (21) um novo decreto em que declara situação de emergência em mais oito unidades de saúde e a prorrogação da medida em seis hospitais regionais.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) informa que o principal motivo do ato é a falta de licitações, servidores, dívidas com fornecedores e ausência de recursos públicos.
A situação de emergência engloba: o Centro Integrado de Assistência Psicossocial Adauto Botelho; Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu); Superintendência de Assistência Farmacêutica (SAF); MT Hemocentro; Cridac (Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Corrêa); Cermac (Centro Estadual de Referência de Média e Alta Complexidades); Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública); e Superintendência de Obras SES.
Já os hospitais regionais dos municípios de Sorriso, Alta Floresta, Colíder, Rondonópolis, Cáceres e Sinop tiveram a situação de emergência prorrogada por mais seis meses.
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