DA REDAÇÃO
Foi publicada no Diário de Justiça Eletrônica, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, nesta quinta-feira (5), a inclusão do nome do ex-secretário da Secopa, Maurício Guimarães, na ação que tramita sobre o caso Braserv. O processo corre em segredo de Justiça.
Guimarães estava fora dessa ação por estar com foro privilegiado como secretário de Estado.
Segundo o Poder Judiciário do Estado, o Ministério Público quem fez a recomendação à juíza responsável pelo caso, Selma Rosane Santos, para que Maurício voltasse ao processo em primeira instância.
Os advogados das partes devem ser intimados e têm dentro de cinco dias prazo para oferecer defesa.
Após isso, a juíza já pode dar sentença ou não aos envolvidos. Além de Maurício e Edson Monfort de Albuquerque, outras quatro pessoas são citadas na ação penal criminal. São elas: o empresário Paulo Leão, Paulo Pereira Lessa, Edson Leandro Burigo e Silva Regina Lira de Andreatto.
O CASO
O inquérito da Delegacia Fazendária começou a apurar práticas de fraude da empresa Braserv Locações e Serviços, contratada pela Sejusp para executar serviços de logística.
Segundo as investigações, os contratos entre a Braserv e a Sejusp foram suspeitos de estar superfaturados e houve suposta fraude na execução.
A empresa era suspeita de alterar a qualidade da mercadoria e dos serviços prestados. Além disso, ela seria registrada em nome de “laranja”.
Nesse também foram envolvidos ex-secretário de Justiça e Segurança Pública, Carlos Brito, e o empresário Paulo Leão, ex-assessor do diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, hoje no PTB. Carlos Brito não responde ao processo.
OBRAS DA COPA
Além da Braserv, o ex-secretário da Secopa vai enfrentar uma 'tsunami' de ações das obras da Copa. Na tarde desta quinta-feira (5), o governo do Estado apresenta uma auditoria sobre as obras.
Segundo o Palácio Paiaguás, Pedro Taques (PDT) mandou encaminhar aos Ministérios Públicos Estadual e Federal informações sobre as irregularidades encontradas nas obras e denunciou o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e Maurício Guimarães ao MPE e MPF.