DA REDAÇÃO
Em entrevista ao programa Conexão Poder, o conselheiro, Luiz Henrique Lima, vice-presidente do Tribunal de Contas do Estado, afirmou que o acordo de dívida dolarizada, junto ao Bank Of América, firmado pelo ex-governador Silval Barbosa foi um ato que pode ser considerado criminoso, diante do impacto à economia de Mato Grosso.
“O que fizeram num determinado período em Mato Grosso foi tentativa de assassinar o futuro. Foram decisões que trouxeram impacto gravíssimo. Hoje as gerações estão pagando caro por aquilo que foi feito”, declarou.
“O que fizeram num determinado período em Mato Grosso foi tentativa de assassinar o futuro. Foram decisões que trouxeram impacto gravíssimo. Hoje as gerações estão pagando caro por aquilo que foi feito”, declarou.
A ação, segundo ele, à época não foi acompanhada pelo Tribunal de Contas, que atualmente conta com novo quadro de conselheiros, após cinco serem afastados na Operação Malebolge, em setembro de 2017.
“Naquele momento não houve esse exame e o TCE não foi ouvido em nenhum momento. O Tribunal passou largo. Não deveria ter feito de jeito nenhum. Qualquer economista de primeiro período de faculdade sabe que as cotações oscilam e um contrato de 20 anos tem que ter uma trava, uma garantia e isso foi feito de uma forma absolutamente inadequada, descuidada e tecnicamente improvisada. É algo que não poderia ter sido feito e hoje isso está impactando om outras medidas adotadas naquele período”, ressaltou.
A dívida herdada do Governo anterior é de R$ 7 bilhões, valor referente a empréstimos contraídos com o BNDES e a Caixa Econômica Federal, para obras da Copa do Mundo. Desse total, cerca de R$ 1,7 bilhão está dolarizado. O acordo foi firmado em 2012, quando o dólar estava a R$ 2,02. Os pagamentos ao Bank Of América estão programados para até 2022.
Deovaldo 12/03/2018
E ainda se complementando a sua resposta Ricardo e onde estavam os "NOBRES PARLAMENTARES" que não defenderam o Estado nessa ocasião, seriam os mesmos que estavam recebendo agrados em seus paletós e caixas de papelão e envolvidos até a tampa na corrupção
Ricardo Ramos 12/03/2018
As perguntas que poderíamos fazer é onde estariam o TCE e a TJ. No primeiro caso já sabemos onde estavam os senhores conselheiros agora afastados. No segundo, ainda não sabemos onde estavam o senhores da justiça, com seus armanis feitos sob medidas, que não viram, não ouviram e não falaram nada. Talvez estivessem hibernando, ou se preparando para desvendar grampos. Então chegamos a triste conclusão, conforme disse um procurador, que o MPE é "bem maior que o judiciário, intelectual e moralmente". Embora, nós pobres mortais, em função dos pífios resultados de combate a corrupção deste, já soubéssemos disso há muito, mas não poderíamos dizer algo assim.
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