ANA CRISTINA VIEIRA
Da Redação
Em entrevista ao , o sociólogo Naldson Ramos alertou para a ineficiência da apologia ao extermínio de criminosos e defendeu que a punição é o melhor caminho para o enfrentamento à violência.
“Nenhuma sociedade democrática adota a ideia de que bandido bom é bandido morto. Bandido bom é bandido preso, julgado e condenado, e que cumpra sua pena”, destacou.
“Nenhuma sociedade democrática adota a ideia de que bandido bom é bandido morto. Bandido bom é bandido preso, julgado e condenado, e que cumpra sua pena”, afirmou.
Segundo ele, mais policiamento não é sinônimo de maior segurança. É preciso uma rede de proteção ao redor do cidadão.
Pesquisador da Violência há mais de 15 anos, o sociólogo é membro do Núcleo Interinstitucional de Estudos da Violência e Cidadania (Nievci), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Ele chamou a atenção da sociedade sobre o aperfeiçoamento dos sistemas de proteção social, controle social, Justiça Social e Justiça Criminal.
“Aumento de pena também é outro engano; aumentar a pena não significa que vamos recuperar essa pessoa”, advertiu.
“Aumento de pena também é outro engano. Aumentar a pena não significa que vamos recuperar essa pessoa”, observou.
Para exemplificar a deficiência do sistema judiciário, o especialista lembrou que já passou por uma tragédia familiar, quando seu irmão foi assassinado na fazenda da família, sem qualquer envolvimento com o crime.
Condenados a 46, 43 e 47 anos, respectivamente, os três bandidos, após cumprimento de seis anos de pena, foram soltos.
“O problema não está na quantidade da pena, e sim na execução, um dos desafios para nossos juristas e o Congresso Nacional: rever a lei de execuções penais, principalmente para crimes graves”, disse
O sociólogo destacou que, enquanto os Direitos Humanos passaram a ser mais presentes, a Polícia Militar e Polícia Civil ainda não conseguiram a eficácia nas práticas de controle social.
“No mundo, cerca de 500 mil pessoas morrem assassinadas; destas, 50 mil são no Brasil”, observou.
Para Naldson Ramos, as drogas são apontadas como um dos maiores malefícios da sociedade, porém é um componente cuja responsabilidade é valorizada equivocadamente em seu papel na criminalidade.
“Droga é um problema social, de Saúde Pública, da família, da educação, muito mais que da polícia”, acrescentou.
Para Costa, o caminho é o trabalho de integração, de inteigência, o planejamento estratégico das informações úteis para elucidação e prevenção do crime.
Doutor em Violência Policial, o sociólogo questionou os inquéritos instalados pela própria corporação para investigar abusos cometidos por seus integrantes, como ocorreu, recentemente, no Corpo de Bombeiros, quando um aluno morreu após passar mal durante o treinamento aquático, no qual a comandante é acusada de tortura e omissão de socorro.
Veja a entrevista na íntegra do sociólogo Naldson Ramos:
alexandre 07/02/2017
Vá pra Vitória/ ES provar sua teoria..
Renato 05/02/2017
Tinha que ser sociólogo. Esse pessoal só tem mer...da na cabeça. Não fala nada com nada.
JOSINEY JOSE DE ABREU 04/02/2017
Esses "ESPECIALISTAS"....Só balela, não apresentam nada concreto.
alexandre 04/02/2017
Fala sério naldson de novo, defensor do direito dos manos..
ELIFAS Ribeiro 04/02/2017
O único jeito de não ser bandido é bandido bom é bandido morto é se não existisse auxílio reclusão, redução de pena,, visita íntima, e ele trabalhasse pra comer e não existisse o tal de existir o direito humano
Fudum 03/02/2017
Passe na PCE e adote 5 bamdidos e crie com seus filhos e sua esposa...ai resolve tudo...sai do ar-condicionado com essas ideias..
6 comentários