KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO
Em clima de primeiro dia de greve geral, servidores estaduais estão concentrados desde o início da manhã desta terça-feira (31) em frente à Secretaria de Estado de Gestão (Seges) e, conforme apurou o , pretendem fazer manifestações no Centro Político Administrativo (CPA) durante todo o dia.
Os professores, que compõem uma das maiores carreiras do Estado, vão participar de uma passeata, saindo da Seges, às 13 horas, até a Praça das Bandeiras, onde outras categorias também devem fortalecer a concentração de grevistas.
Os professores, que compõem uma das maiores carreiras do Estado, vão participar de uma passeata, saindo da Seges, às 13 horas, até a Praça das Bandeiras, onde outras categorias também devem fortalecer a concentração de grevistas.
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Das 32 carreiras de servidores do Estado, 28 decidiram pela greve conjunta.
Os servidores reivindicam 11,28% de Revisão Geral Anual (RGA). O governo, que inicialmente disse não poder atender a esta reivindicação por falta de caixa, alegando que se fizesse isso atrasaria o salário de imediato, já apresentou nesta segunda-feira (30) uma proposta parcelada de pagamento de parte da RGA. A proposta, rejeitada pelos servidores, é pagar 2% de reajuste em setembro e 3% em janeiro de 2017. “Ninguém ficou satisfeito com isso não”, comentou o sindicalista James Rachid Jaudy. Segundo ele, “o pessoal considerou essa proposta humilhante”.
Na tarde de ontem, o Fórum Sindical apresentou uma contraproposta, aceitando receber os 11,28% integrais, podendo ser parcelado da forma que o governo quiser, desde que ainda este ano.
Ainda sem uma resposta, os servidores mantiveram a greve para hoje, por tempo indeterminado.
A contraproposta deve ser debatida entre Fórum Sindical e governo do Estado, na tarde desta terça, na Secretaria de Fazenda.
O Gabinete de Comunicação (Gcom) informou ao que vai emitir nota pedindo novamente que os servidores reconsiderem o momento de crise e alertando que, uma greve, agora, por tempo indeterminado, certamente afetaria na arrecadação o que dificultaria uma reposição salarial.
O secretário de Gestão, Júlio Modesto, que é um dos principais negociadores da equipe financeira do Governo, ratifica que seria irresponsabilidade conceder um reajuste, sem ter condições de fazer isso.
O tentou falar com Modesto nesta terça-feira, mas ele não pode atender porque está com um problema sério de doença na família.
alexandre 31/05/2016
Se os deputados abrirem mão da verba indenizatória de 65 mil reais por mês e destinarem os 79 milhoes das obras faronicas da AL pra pagar o RGA em folha complementar, quem sabe... vai faltar dinheiro pros duodécimos seus figuras...
1 comentários