Santos deve mandar jogo com São Paulo, em setembro, na Arena Pantanal

reprodução uol

Clássico paulista deve ser na Arena Pantanal, pelo Brasileirão

DO UOL

A diretoria do Santos negociou o mando de campo para o clássico contra o São Paulo, que ocorre no dia 9 de setembro, sem horário definido e válido pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida aconteceria na Vila Belmiro, mas os empresários que compraram o mando podem levar o duelo para a Arena Pantanal, em Cuiabá.

Em crise financeira, o Santos está de olho em uma renda mais vantajosa no clássico. O presidente Modesto Roma também já confirmou em entrevistas a venda de outros mandos de campo neste ano.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

O duelo contra o Vasco, no dia 12 de agosto, válido pela 18ª rodada, e Fluminense, no dia 4 de outubro, válido pela 29ª rodada, estão na lista. Já está acertado que o estádio Mané Garrincha, em Brasília, será palco de um deles.

O duelo contra o Flamengo, no dia 18 de novembro, válido pela 35ª rodada, também será negociado.

Vale ressaltar que o Santos já recuou em venda de mando de jogos nesta temporada. A partida contra o Grêmio, pela 11ª rodada do Brasileiro, estava na lista anunciada por Modesto Roma, mas o clube paulista manteve o duelo na Vila Belmiro devido à situação complicada do time na tabela.

A força do Santos na Vila Belmiro é indiscutível dentro de campo. No Paulistão, por exemplo, são 35 jogos de invencibilidade no alçapão santista. A última derrota foi contra o Palmeiras, em 2011, quando os santistas perderam por 1 a 0, pouco antes de o técnico Muricy Ramalho assumir o cargo em que ficou até o primeiro semestre de 2013. No Brasileiro, o time venceu o único jogo que disputou até o momento na Vila – 1 a 0 diante do Cruzeiro.

Questionar a Vila Belmiro e vender o mando de campo é sempre um assunto delicado para qualquer presidente do Santos. No ano passado, o ex-presidente Odílio Rodrigues não sabia que estava no ar e fez duras críticas ao estádio em entrevista a ESPN Brasil. No entanto, o mandatário se retratou, na época, e explicou o motivo de ter dito que o estádio era ultrapassado e que não oferecia segurança.