RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO
O dono de uma loja de modas na Avenida Couto Magalhães, em Várzea Grande, decidiu fechar às portas do estabelecimento na última semana após sofrer sete furtos em um ano.
Para protestar contra a falta de segurança na região, o comerciante decidiu colocar uma faixa de protesto que diz: ‘Mais uma loja fechada por falta de segurança pública em Várzea Grande’.
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Uma pessoa da administração da loja, que preferiu não se identificar, disse que o primeiro furto aconteceu em outubro do ano passado. Os criminosos levaram cerca de R$ 40 mil em mercadoria. Desde então, investiram em segurança com instalação de câmeras, alarmes e grades na vitrine, mas não surtiu efeito.
No início do mês, quatro bandidos invadiram o local novamente por um buraco nos fundos da loja. Cerca de quatro homens entraram e roubaram mercadorias, um prejuízo de R$ 50 mil.
No total, os furtos causaram um déficit de R$ 100 mil à empresa. A pessoa ainda reclamou que próximo ao estabelecimento fica uma base da Guarda Municipal e que mesmo assim não conseguiu conter a ação dos bandidos.
Outro lado
A Polícia Militar, em nota, disse que tem feito policiamento ostensivo diariamente, no período diurno e noturno, na região Central de Várzea Grande.
“O 2º Comando Regional de Várzea Grande se coloca à disposição da comunidade para discussão e adoção de medidas estratégicas pontuais visando à melhoria da segurança pública”, diz trecho da nota.
A Polícia Judiciária Civil afirma que os casos de furtos, ocorridos na "Loja Diz", serão investigados pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Várzea Grande (Derf-VG), e que alguns envolvidos já foram identificados.