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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
25 de Abril de 2024

03 de Setembro de 2014, 15h:21 - A | A

GERAL / FORÇA DESMEDIDA

300 policiais usam bombas e balas de borracha para expulsar 500 famílias; veja fotos

A ação iniciou por volta das 5h30, desta quarta-feira (3) e terminou duas horas depois.

JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO



Cerca de 300 homens das Polícias Civil, Federal, Militar cumpriram uma medida judicial e invadiram o residencial André Maggi, em Rondonópolis (220 km de Cuiabá), para retirar 500 famílias que ocupavam as casas do conjunto habitacional irregularmente, construído pela Caixa Econômica Federal (CEF).

Para dispensar os ‘invasores’, a equipe policial teve que usar bomba de gás lacrimogênio e armas com munições não letais. A ação iniciou por volta das 5h30, desta quarta-feira (3) e terminou duas horas depois.

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O delegado da Polícia Federal, Bruno Toledo, explicou que o uso da força dos policiais foi necessária porque existia a informação que alguns moradores estavam armados com revólveres, botijões de gás e coquetéis molotov (bomba caseira), além de combustível para incendiar as casas.

Segundo Bruno, para evitar o confronto direto com os ‘grileiros’ os policiais arremessaram as bombas lacrimogêneas e atiraram com ‘balas de borracha’ para dispersa-los. Com isso, algumas pessoas ficaram levemente feridas.

Para garantir a segurança de todos, os policiais isolaram a área, no entanto, com os arremessos das bombas de gás algumas pessoas passaram mal ao inalar a substância.

Antes de serem expulsos, alguns grileiros atearam fogos em pedaços de madeira e tambores. Com isso, o Corpo de Bombeiros teve que ser acionado.

Por volta das 7h30 os policiais desocuparam totalmente as casas do residencial, que estava ocupado desde abril deste ano.

Após a invasão, a Prefeitura de Rondonópolis informou que está encaminhando para os respectivos abrigos, as crianças e idosos. Já os outros moradores ‘sem teto’ serão alojados em um ginásio de esporte de uma escola municipal.

A CEF ainda informou que diante da ocupação do residencial, os grileiros devem ficar impedidos de financiar qualquer imóvel no banco por tempo indeterminado. Seguranças particulares devem fazer ronda no conjunto habitacional para garantir que as casas não sejam novamente griladas.

Com informações do AgoraMT

 

 

Álbum de fotos

Reprodução PrimeiraHora

Reprodução PrimeiraHora

Reprodução PrimeiraHora

Reprodução PrimeiraHora

Reprodução AgoraMT

Reprodução AgoraMT

Reprodução AgoraMT

Reprodução AgoraMT

Reprodução AgoraMT

Comente esta notícia

victor hugo 04/09/2014

Esse é o nosso Brasil, é assim que quem mais precisa de amparo do Estado é tratado, como "GRILEIROS" e com leves ferimentos por conta da ação.Fantástico pra não dizer outra coisa.

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