DA REDAÇÃO
A Polícia Civil afirmou em nota, na tarde de quarta-feira (17), que o caso de tortura ocorrido em Colniza (1.065 km ao Norte de Cuiabá) não é a realidade dentro das delegacias.
O comunicado é uma resposta às prisões do delegado Edson Pick e os investigadores Woshington Kester Vieira e Ricardo Sanches na terça-feira (16) sob acusação de usar saco plástico para torturar suspeitos de tráfico.
“A Diretoria, por meio de sua Corregedoria de Polícia, faz o acompanhamento e apuração rigorosa de todas as eventuais denúncias de fatos que mencionem condutas irregulares de seus agentes públicos”, diz trecho da nota.
Veja nota na íntegra:
A Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso vem a público esclarecer que atos de tortura não são uma realidade dentro das delegacias da instituição. A Diretoria por meio de sua Corregedoria de Polícia faz o acompanhamento e apuração rigorosa de todas as eventuais denúncias de fatos que mencionem condutas irregulares de seus agentes públicos.
A Instituição assevera que denúncias isoladas de violação de direitos humanos são apuradas em sua integralidade e severamente punidas quando comprovadas.
A Diretoria ressalta que prestou total apoio com dois corregedores, enviados a cidade de Colniza, no cumprimento de mandados de prisão, requisitados pelo Ministério Público, em desfavor de policiais civis.
A Corregedoria da Polícia Civil vai adotar todas as medidas cabíveis no âmbito administrativo disciplinar. No entanto, a Polícia Civil ressalva a necessidade de investigação técnica, garantindo aos profissionais direito ao devido processo legal, sobretudo, diante da garantia da presunção da inocência consagrada pela Constituição Federal.
A Polícia Judiciária Civil é uma instituição de Estado, cumpridora de leis, que prega a doutrina do respeito irrestrito aos direitos fundamentais de qualquer cidadão, de modo a resguardar suas ações policiais e assegurar a legalidade dos atos.