DA REDAÇÃO
Um sistema frágil de fiscalização falha, que por muitas vezes tinham suas decisões avaliadas não de forma técnica, mas sim entre quatro paredes. Assim os servidores da de Desenvolvimento Econômico (Sedec) descreveram à Comissão Parlamentar de Inquérito de Renúncia e Sonegação Fiscal, como funcionava o sistema de concessão de incentivos fiscais, em Mato Grosso, nas gestões de Blairo Maggi (PR) e Silval Barbosa (PMDB).
Conforme os depoimentos, não havia analise de um contador e de um economista nos processos de incentivos fiscais concedidos e encaminhados para o Conselho Estadual de Desenvolvimento Empresarial (Cedem) e muitos nem eram encaminhados a essa fiscalização.
Nas gestões dos dois ex-governadores 829 empresas fora, beneficiadas com incentivos fiscais. Só ano passado foram concedidos R$ 1,6 bilhões de incentivos.